A Tabuada do Tempo
Cristóvão de Aguiar
Almedina
2007, 330 pp.
ISBN: 978-972-40-3179-8
www.almedina.net
A Tabuada do Tempo percorre o quotidiano do escritor, que nos apresenta um diário de bordo. Nele inclui as suas memórias, as alegrias e angústias, os amores e desamores e, sobretudo, o local onde nasceu, Pico da Pedra, concelho de Ribeira Grande, ilha de S. Miguel, Açores.
O narrador questiona e reflecte o tempo, ao partilhar connosco as preocupações mais íntimas do ser humano.
«Sinto-me e sento-me à borda do pânico. Por seu turno, gera outro maior e sempre por aí acima, em espiral, até ao inferno interior da culpa total por tudo quanto acontece dentro e fora de mim. Quem te manda a ti pensar que a escrita é o pão do teu supreio e a serenidade do teu espírito? E, depois, o universo e tudo quanto nele habita vai moendo e doendo no tutano do íntimo. Caprichosa, a escrita».
Cristóvão de Aguiar nasceu em 1940 e é licenciado em Filologia Germânica pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Lançou o seu primeiro livro em 1965, pouco tempo antes de prestar serviço militar na guerra colonial, na Guiné.
Ao longo da sua carreira escreveu várias obras em poesia e prosa, tendo recebido os prémios Ricardo Malheiros da Academia de Ciências de Lisboa, Grande Prémio da Literatura Biográfica APE e, em 2006, o Prémio Literário Miguel Torga – Cidade de Coimbra, com o livro A Tabuada do Tempo.
Livros do mês.
sábado, 18 de agosto de 2007
A Tabuada do Tempo, recomendada pelo Instituto Camões em Agosto de 2007
Publicado por Lapa às 23:33:00
Secção: A Tabuada do Tempo, curiosidades
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TANTO MAR
A Cristóvão de Aguiar, junto
do qual este poema começou a nascer.
Atlântico até onde chega o olhar.
E o resto é lava
e flores.
Não há palavra
com tanto mar
como a palavra Açores.
Manuel Alegre
Pico 27.07.2006
do qual este poema começou a nascer.
Atlântico até onde chega o olhar.
E o resto é lava
e flores.
Não há palavra
com tanto mar
como a palavra Açores.
Manuel Alegre
Pico 27.07.2006
1 comentário:
Muito incompleto.
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