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sábado, 13 de outubro de 2007

NA ESQUINA DO VENTO, in Sonetos de Amor Ilhéu, de Cristóvão de Aguiar, Coimbra - 1992.



na esquina do vento


Minha casa plantaste na esquina do vento
onde as marés afinam suas melodias
desde então te respiro e ganho meu sustento
caiando de palavras o muro dos dias.

entre o meu e o teu corpo um intervalo lento
que a baixa-mar escolta bem de penedias.
redobra o meu querer-te quanto mais te invento
e só depois me vejo de órbitas vazias.

velha pecha esta minha de mergulhar
nos confins do teu nome para te procurar
e a mim também por rumos que eu já nem sabia.

à minha conta trouxe o mar dentro em mim
vazei-o no meu búzio no dia em que vim
- ouço o marulhar não lhe cheiro a maresia.

(Cristóvão de Aguiar, in Sonetos de Amor Ilhéu, Coimbra 1992)

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

IMAGENS DA CONFERÊNCIA DO DOUTOR CARLOS ANDRÉ, SOBRE A OBRA DE CRISTÓVÃO DE AGUIAR 25-SET-2007


















Ideias concertadas,Carlos André e Ana Paula Arnaut










Eloísa Alvarez, Cristóvão de Aguiar, Carlos André, António Arnaut, Alferes.

















Gostei.

Cyrano de Bergerac

Cyrano de Bergerac
Eugénio Macedo - 1995

TANTO MAR

A Cristóvão de Aguiar, junto
do qual este poema começou a nascer.

Atlântico até onde chega o olhar.
E o resto é lava
e flores.
Não há palavra
com tanto mar
como a palavra Açores.

Manuel Alegre
Pico 27.07.2006