sexta-feira, 17 de agosto de 2007

J. F. Jorge, perplexidade revelada pela leitura da Triologia Romanesca Raiz Comovida

Talvez nenhum prosador e poeta português contemporâneo tenha sido tão injustamente tratado e ingloriamente esquecido, com um silêncio tão frio e desmerecido, como Cristóvão de Aguiar. Não o dizemos por uma comiseração rasteira para com um coitado que mereceria um bocadinho mais, mas sim com a convicção que nos ficou da surpresa, “tarde e a más horas”, sofrida pela leitura de um dos mais surpreendentes monumentos da nossa literatura moderna.

J. F. Jorge
Jornal Semanário

2 comentários:

Anónimo disse...

Agora já não é esquecido... Mas, é propositada e dolosamente omitido por uma cambada de invejosos e pedantes!

Mónica disse...

ainda mais?

Cyrano de Bergerac

Cyrano de Bergerac
Eugénio Macedo - 1995

TANTO MAR

A Cristóvão de Aguiar, junto
do qual este poema começou a nascer.

Atlântico até onde chega o olhar.
E o resto é lava
e flores.
Não há palavra
com tanto mar
como a palavra Açores.

Manuel Alegre
Pico 27.07.2006