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segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Crítica literária do livro Miguel Torga o Lavrador das Letras, in Campeão das Províncias.

É um livrinho pequeno mas rico em testemunho. Em “Miguel Torga. O Lavrador das Letras. Um Percurso Partilhado” Com Chancela da Almedina, o escritor açoriano Cristóvão de Aguiar reúne excertos das suas publicações diarísticas—“Relação de Bordo” I e II, e a “Tabuada do Tempo—A Lenta narrativa dos dias”_, nos quais existem referências a Miguel Torga, fruto da convivência e do intercâmbio que ambos tiveram mais de um ano.

“ Os laços afectivos e literários que me enleiam à obra do poeta e escritor Miguel Torga Datam de há mais de 40 anos”, refere recordando as primeiras impressões da obra do médico, fruto de leituras ainda na ilha de São Miguel, enquanto jovem.”

Na altura leitor assíduo de Eça de Queiroz, Cristóvão de Aguiar confessa que, “pelo pouco que havia lido, notara logo que o estilo de Miguel Torga era totalmente distinto do cinzelado nas obras do pobre homem da Póvoa de Varzim—mais enxuto, descarnado e de uma seriedade granítica. Ali não se vislumbrava um pingo de ironia.”

Foi já em Coimbra, onde se instalou na década de 60, que Cristóvão de Aguiar conheceu verdadeiramente a obra do escritor transmontano. “Só em Coimbra, após a guerra colonial, e já numa idade mais amadurecida, me encafuei de tal forma na obra torguiana, que ainda hoje, passados todos estes anos, continuo a frequentá-la com uma assiduidade de devoto que ainda não esfriou a sua fé”, admite.

“ Esta paixão deve ter tido origem não só na prosa apurada com que o escritor lavra a página de cada livro e me fascina pela simplicidade trabalhada até à placenta da palavra mas também no facto de a ambiência espelhada nos “Contos” e sobretudo em  “A Criação do Mundo” ser idêntica, ou muito semelhante, ao pequeno grande mundo da Ilha onde fui nado e criado”, justifica.

Aida hoje, confessa ainda o escritor, ” a (re)leitura dos livros de Miguel Torga invade-me de uma paz rústica, genuíno oásis neste mundo barulhento e transmuda-se num conchego caldeado de uma ansiedade mansa”. Torga, acrescenta, “é uma personalidade rebelde e inquieta e refelecte-a como poucos em toda a sua vasta obra.
1.º Centenário do seu nascimento.

domingo, 21 de junho de 2009

"Relação de Bordo", Bristol, Rhode Island, 1973. My pre elementary school lunch box, chosen by me.

Coimbra, 13 de Janeiro de 1973.





















"Às 14h40m levantou voo o avião que levou o meu filho Zé para a América. Para ele, viajar para o outro lado do mar ou para casa do vizinho, não existe qualquer diferença. Quando, às 13h10m, os altifalantes chamaram os passageiros para bordo, senti qualquer coisa a despedaçar-se dentro de mim e não consegui reter as lágrimas. Ele, impávido, correu de mão dada com o tio Francisco para a porta de embarque e acenava com a outra mãozita, firme, como que aconselhando-me calma e coragem. Durante a viagem de Coimbra para Lisboa, falou pouco, mas, de vez em quando, saía-se com uma das suas. De uma vez disparou, a experimentar como iam os ânimos: Se não quiser ir, o que é que acontece?. Tomava pulso à possível reacção dos pais e salvaguardava a sua hipotética desistência à hora da partida. Esperei que o avião descolasse. Uma hora mais tarde, fez-se à pista e, pouco depois, ergueu-se no ar. Já no alto, sempre a subir, tive a impressão de que uma parte de mim se havia desprendido do meu corpo e corria, louca, pelo céu fora, em cata de qualquer coisa de mais puro, mais livre, menos cinzento do que este bloco de nuvens que se vem aproximando com cara chapada de chuva e de tristeza."

Cristóvão de Aguiar, in Relação de Bordo 1964-1988.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Respondedor de chamadas:

_Não eras bem Tu com quem eu queria falar. Embora, ainda, e por vezes -(demasiadas vezes, diria) me assaltes o pensamento.

domingo, 24 de fevereiro de 2008

PICO DA PEDRA, AVENIDA DA PAZ, VERÃO DE 1977

O LAPA E O IRMÃO MENOS VELHO.
O Cabeça de Vento guardava o seu belo cavalo e o charabão no portão à direita da fotografia.
_Ehh rapazins, outra vez? Eu estou farto de vos sofrer. Andar a cavalo no charabão?? lá nada... desapeguem mas é daqui p'ra fora, coriscos.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Campeão das Províncias, 14-02-2008, Notícia Única da Última Página

Clicar título para ver notícia original no Campeão on-lineCLICAR NOTÍCIA PARA AMPLIAR










Desta vez, fizeram as vontadinhas todas ao Cristóvão, não há razões para não estar contente.
Para quem declarou ao Campeão das Províncias, em Agosto de 2007, que tinha dificuldade em arranjar editora...
Em seis meses, editou três livros, qual deles o melhor?
Este último, na verdade, é um mimo, capa brochada, letra grande, mesmo ao gosto do Cristóvão "menino"...Mas, realmente, merecia-o.
E o "TRAILER"? -Ganda pinta.
Agora, tem duas editoras de prestígio, a Almedina e a Dom Quixote e está a ser homenageado por uma terceira, a novel e promissora Editora Calendário de Letras, que o homenageia no próximo dia 23 de Fevereiro, na cidade do Porto, no Mercado Ferreira Borges onde, pela última vez, se realiza este mercado do livro.
Cidade do Porto, onde viu reconhecida a sua obra, Relação de Bordo, com o Grande Prémio de Literatura Biográfica da Associação Portuguesa de Escritores/Câmara Municipal do Porto, depois de ter sido apresentado na Livraria Lello, por Egito Gonçalves- "o único livro que se lhe impôs apresentar em vida".
Hoje de manhã, ao ler o Campeão, disseram-me, na padaria Padrão, perto do comboio, que o Cristóvão andava impecável. Que lhe fazia bem andar como anda... e que andava muito!
Sim senhor, é assim mesmo!
Não há fome que não dê em fartura.
E, pelos vistos, isto ainda é só o começo...

sábado, 9 de fevereiro de 2008

DIÁRIO DE COIMBRA: JOVEM CONDENADO A 11 ANOS DE PRISÃO E O OUTRO ARGUIDO FOI ABSOLVIDO DE TODOS OS CRIMES DE QUE VINHA ACUSADO.

LEGENDA: O LAPA, DE CIGARRO NA BOCA, À DIREITA A DESLIGAR O TELEMÓVEL, MOMENTOS ANTES DE OUVIR O ACÓRDÃO ABSOLUTÓRIO DO SEU CONSTITUINTE QUE ESTÁ DE COSTAS A ENTRAR NA SALA DE AUDIÊNCIAS.

"Jovem condenado a 11 anos de prisão por homicídio simples Nem qualificado, nem privilegiado. O jovem que matou à facada um outro, em Setembro de 2006, no Loreto, foi ontem condenado por homicídio simples e ao cumprimento de 11 anos de prisão. O outro envolvido no processo foi absolvido de todos os crimes de que estava acusado, saindo em liberdade.
O Tribunal de Coimbra condenou ontem a 11 anos de prisão Mário J., um jovem de 19 anos, residente no Loreto, que matou outro com (pelo menos) duas punhaladas na zona do abdómen em consequência de desavenças e troca de insultos entre famílias. O colectivo de juízes, presidido por Paulo Correia, deu como provada a prática de um crime de homicídio simples, punível com penas que vão dos oito aos 16 anos de prisão.Os factos remontam a Setembro de 2006, altura em que Mário J., na altura com 18 anos, após uma discussão acesa com Márcio, de 27 anos, em consequência de insultos vários proferidos por este à mãe do condenado, que manteria uma relação amorosa com o pai da vítima, foi a casa buscar um punhal e o esfaqueou, provocando a sua morte, horas depois, nos Hospitais da Universidade de Coimbra.«Foi uma agressão extremamente violenta, sanguinolenta quase», afirmou ontem o juiz, justificando a decisão pelo homicídio simples – e não o privilegiado (punível com prisão de um a cinco anos), como pretendia Carlos Fraião, advogado de defesa de Mário –, recordando ainda o facto de a vítima ter deixado mulher e um filho, com dois anos na altura. «Fez uma coisa que não devia ter feito e que a todos repugna. A pena procurou não ser muito fustigadora, dada a sua idade, mas também não podemos ignorar o valor supremo da vida», disse ainda o juiz.Recorde-se que Mário estava acusado do crime de homicídio qualificado, a que se juntavam ainda dois crimes de ofensa à integridade física grave na forma tentada, um crime de coacção grave e ainda um por detenção de arma proibida. Para além de não ter encontrado razões suficientes para o condenar à pena máxima por homicídio (que vai de 12 a 25 anos de prisão), o juiz absolveu o réu de todos os outros crimes, uma vez que os factos que estiveram na origem da acusação não ficaram provados em tribunal.Arrependimento pouco sinceroDe qualquer forma, Paulo Correia fez questão de deixar alguns conselhos a Mário J., que está há um ano e meio em prisão domiciliária, com pulseira electrónica e que, apesar de se ter entregue no dia do crime às autoridades, na opinião do juiz, não terá demonstrado em tribunal um verdadeiro arrependimento pelo acto que cometeu.«O Mário parece não ter interiorizado o mal que fez. Em muitos momentos arrependeu-se do mal que fez, mas pelo que de negativo ele traz a si próprio e não por pena de alguém ter morrido em consequência da sua conduta», afirmou, durante a leitura da sentença, aconselhando-o a, pela vida fora, «controlar os seus instintos de agressividade». Isto, para além de admitir que o comportamento da vítima, que se deslocou a casa de Mário, com a mãe, para a insultar e tirar satisfações «não é aceitável e é até censurável».Em declarações aos jornalistas, o advogado de defesa do jovem – apesar de não se ter confirmado a condenação por homicídio privilegiado como tinha pedido nas alegações finais – confessou que «à primeira vista» não o «repugna» a decisão pelo homicídio simples, o mesmo acontecendo a Mário que, em tribunal, havia admitido que teria de «pagar» pelos seus actos. «Vou estudar a sentença melhor, mas admito não recorrer», afirmou Carlos Fraião. A advogada da mãe da vítima, Lina Lucas, que havia pedido uma condenação por homicídio qualificado, também admitiu não pedir recurso se a decisão «não mexer com os prazos da prisão preventiva». No entanto, prefere primeiro falar com a cliente e estudar o processo antes de tomar uma decisão definitiva.Já Fábio, amigo de Mário J. e o outro arguido no processo, foi absolvido ontem de todos os crimes de que estava acusado – homicídio qualificado e coacção grave na forma tentada – por ter ficado provado em tribunal que «não teve qualquer intervenção directa no homicídio», afirmou o juiz, que adiantou ter-se dado como provada apenas uma agressão a Márcio com um murro, mas que nada teve a ver com a sua morte.Juiz não aceita pedido de indemnização da mãe da vítimaProcesso “cheio de contradições”O presidente do colectivo de juízes não aceitou o pedido de indemnização da mãe da vítima, absolvendo Mário J. do pagamento de 65 mil euros solicitados por Maria F. em tribunal pelos danos causados com a morte do filho. Paulo Correia achou «estranho» o facto de este pedido ser feito pela mãe de Márcio quando este tinha mulher e um filho que, legalmente, seriam quem teria legitimidade para o fazer.«Enquanto houver mulher e um filho, a mãe não está em condições de reclamar qualquer indemnização», afirmou o juiz, deixando claro que, apesar do julgamento estar encerrado, os legítimos recorrentespodem, agora, fazê-lo, num processo cível autónomo. Aliás, o juiz fez questão de sublinhar que esteve perante um caso «cheios de contradições, ao longo de todo o inquérito e depois em tribunal».«Parecia que nada, na vez seguinte, era igual à vez anterior», afirmou, recordando que houve elementos «com relevância» para o processo «que surgiram muito mais tarde, não se entendendo como não apareceram antes». O discurso «confuso» e as «declarações contraditórias» da mãe da vítima foram sublinhados por Paulo Correia.Depois da decisão «pacífica» anunciada e já fora da sala de audiências, a irmã da vítima foi a que demonstrou maior indignação com a sentença aplicada a Mário J. «Não há justiça. Como é que é possível matar uma pessoa e, ao fim de 11 anos, sair da cadeia?», protestava."


Ana Margalho / Diário de Coimbra

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Dísticos da Lei do Tabaco são discriminatórios e inconstitucionais por violarem, entre outros, pelo menos o Princípio da Igualdade.

CLICAR NO TÍTULO PARA SABER ONDE PODE FUMAR EM LIBERDADE!

Estes dísticos, que têm que ser obrigatoriamente afixados nos estabelecimentos, são, na minha modesta opinião, inconstitucionais.
Vejamos:
Uma questão é a proibição de fumar, outra é a proibição do acesso a fumadores tal como está de forma ofensiva plasmado nestes dísticos impostos por Lei e ostensivamente afixados na entrada da maioria dos estabelecimentos comerciais e industriais.
Os cidadãos fumadores, perante tal sinal de proibição estão impedidos de aceder a esses locais, sob pena de lhes ser aplicada uma coima até € 750,00.
Portanto, das duas uma, ou os dísticos são alterados e passam a ter a inscrição "proibido fumar" e aí a proibição é do acto de fumar (tal como a Lei prevê) ou, se assim não for, os dísticos dirigem-se só aos fumadores sendo necessariamente discriminatórios e violadores dos princípios da generalidade e abstracção das leis e da igualdade consagrados na Constituição da República Portuguesa.

Este é o meu parecer.
Lapa.
A Lei deve e tem que ser rigorosa...
Uma coisa é: NO SMOKING.(não fumar)
Outra é: NO SMOKERS.(não fumadores)
Não encontrei "no smokers" em lado nenhum, nem nos países mais fundamentalistas...Só em Portugal!

sábado, 5 de janeiro de 2008

Honorary Mention Award to Lapa, in Parentopia - Ditch the Mommy Guilt and Parent for Pleasure!

CLICAR NO TÍTULO PARA VER HIPERLIGAÇÃO

We are awarding an honorary mention to lapa because while we are pretty certain the comment was left for another purpose, oddly enough, it works.

Senator Dodd:
TOP PORTUGUESE UNIVERSAL WRITER: CRISTOVAO DE AGUIAR!
He has, also, translated into Portuguese the Wealth of Nations by Adam Smith.
He has been awarded several prizes. Don't forget the name of this great author, you'll be hearing of him soon.
Devra:
Thank you for spending time in Universal Culture.
Senator Dodd:
Thanks for visiting.

*Everyone knows this is all in fun. We have the utmost respect for Senator Dodd and what he has done, and continues to do, in support of our Nation's families!
By Aviva.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

domingo, 30 de dezembro de 2007

Este livro que idealizei, concebi e realizei, em Agosto de 2007, já está esgotado na FNAC de Coimbra. Mais? Só em 2008.

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NOT BAD!
PREÇO MÍNIMO GARANTIDO FNAC: € 9,00.
Secção Destaque: História/Crítica.

domingo, 11 de novembro de 2007

1996-PORTUGAL MONUMENTO COMEMORATIVO DO 8.º CENTENÁRIO DO NASCIMENTO DE SANTO ANTÓNIO, POR LAPA, ARLINDO NEVES E MESTRE EUGÉNIO MACEDO.

CLIQUE NAS IMAGENS PARA AS AMPLIAR

"Por sua vez, a escultura deve-se ao empenho dos senhores Dr. José Manuel de Aguiar (Advogado), e Arlindo Pereira das Neves, que tiveram o apoio monetário e material dos habitantes de Tovim, Picoto, Casal do Lobo, Dianteiro, Roxo, Casal da Misarela, Cova do Ouro e Vale de Canas, bem como da Junta de Freguesia dos Olivais. [...]
Eugénio Macedo:
O escultor, tem espalhada a sua obra, a maioria na Região Centro, e ainda, em Braga e França. Neste país salienta-se: Monumento ao Obelix; Napoleão de Bonaparte.
Trabalha, sobretudo, o granito. Procede a restauro de monumentos e está representado em inúmeras colecções particulares e de instituições. Debruça-se, também, sobre trabalhos em pintura, vitral, e arte sacra. Autor da estátua de Santo António, em Vale de Canas, monumento comemorativo do oitavo centenário do nascimento do taumaturgo português."

(in Estátuas de Coimbra, págs. 43 a 46, 2005 - GAAC, 229 págs. do Dr. Mário Nunes, Historiador, Escritor e Vereador da Cultura da Câmara Municipal de Coimbra)

Este evento protagonizado pelo lapa não teve direito a qualquer menção, depreciativa que fosse, no diário a Tabuada do Tempo, de Cristóvão de Aguiar, que se reporta ao ano de 1996. Sublinho esta omissão! Santos da Casa... Até seria muito interessante o diálogo sobre este assunto com a sua mãe, a minha avó da América. Sempre nos teria trazido um testemunho não desprezível nesta matéria...

domingo, 14 de outubro de 2007

Tributo a Miguel Torga, por Lapa. Agora que está prestes a ser lançado o livro Miguel Torga "O Lavrador das Letras", de Cristóvão de Aguiar.


MODESTO TRIBUTO A TORGA

leia-se em verso ou bela prosa,
Trás-os-Montes e seu memorial
das suas "pétalas": perfume rosa
tudo narrado de forma magistral.

Coimbra, cidade buliçosa
dela ódio, amor colossal.
exigente, bela e formosa
também a cantaste sem igual.

lavrador de versos e prosas,
Foste, porém, poeta visceral.
e as colheitas tão dolorosas…

mas Teu arado esventrou Portugal!
muito obrigado, Miguel Torga
por tudo Teu fruto é imortal!

(by lapa, Nazaré, Agosto-2007 depois de compilar o livro sobre Miguel Torga na Obra de Cristóvão de Aguiar)

Este próximo livro de Cristóvão de Aguiar, Miguel Torga "o Lavrador das Letras", tal como no livro Com Paulo Quintela à Mesa da Tertúlia, mostra-nos um grande homem, pelo lado de dentro.
A ética, o saber, as intrigas, os sentimentos, os amigos, a criação artística, tudo pela pena (tecla) de Cristóvão de Aguiar que empresta sempre um forte pendor de humanidade e qualidade literária às suas "Peças".
Enfim, uma lição de vida!

Recomendo-o vivamente.

Cyrano de Bergerac

Cyrano de Bergerac
Eugénio Macedo - 1995

TANTO MAR

A Cristóvão de Aguiar, junto
do qual este poema começou a nascer.

Atlântico até onde chega o olhar.
E o resto é lava
e flores.
Não há palavra
com tanto mar
como a palavra Açores.

Manuel Alegre
Pico 27.07.2006