sábado, 8 de março de 2014
Professor Aguiar-Conraria Hoje, dia 7 de Março de 2014, no Jornal de Negócios há uma reportagem sobre dois portugueses excêntricos. Um diz que é de esquerda, mas que sabe fazer contas. O outro alega que é de direita e liberal. Enfim, oxímoros.
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segunda-feira, 22 de julho de 2013
sábado, 22 de setembro de 2012
sábado, 29 de outubro de 2011
Entrevista de Luís Aguiar-Conraria: economista e professor na Universidade do Minho
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sábado, 26 de fevereiro de 2011
Energia: Professor Luís Aguiar-Conraria Diário Económico de 25-02-2011.
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quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
sábado, 15 de janeiro de 2011
Professor Luís Aguiar-Conraria, 15 de Janeiro às 15h30 na Fnac do GaiaShopping. Tema: REFERENDOS, TEORIA DOS JOGOS E O TEOREMA DA IMPOSSIBILIDADE DE ARROW
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terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Chinese money supply figures point to more inflationary pressure whilst Portugal hopes for an international rescue. January 11, 2011 by notayesmanseconomics

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quinta-feira, 15 de julho de 2010
Estado da Nação: Famílias e empresas já sentem o efeito das medidas de austeridade. Autor: Margarida Peixoto
Fonte: Diário Económico
Há um ano a economia também estava em crise, mas tirando isso, tudo o resto é diferente. As famílias pagam mais impostos, têm menos apoios e os preços começam a subir.
"Entretanto, o mundo mudou", disse José Sócrates, há cerca de dois meses. Que o digam as famílias: em apenas um ano, os impostos subiram, há quase 100 mil novos desempregados e o rendimento disponível entrou em queda. Passados um ano e 12 dias desde o último debate do Estado da Nação, a crise mantém-se, mas a economia nem parece a mesma.
"A alteração mais importante foi termos passado de uma política expansionista para uma contraccionista, tanto a nível europeu, como em Portugal", diz Pedro Laíns, economista e investigador na Universidade de Lisboa. Os termos técnicos escondem uma realidade bem palpável para as famílias e para as empresas: em vez da aposta no crescimento e no emprego - com a introdução de apoios e subsídios -, a prioridade passou a ser a correcção do défice orçamental.
Ao contrário do que se esperava em Julho do ano passado, o défice orçamental não ficou nem perto da previsão de 5,9%. As contas finais revelaram um desequilíbrio de 9,3% do PIB e uma dívida pública crescente, que levou os mercados a desconfiar da capacidade de resposta do Estado português no momento de pagar as dívidas. "As ameaças são diferentes. Em 2009, havia o medo de se cair numa brutal recessão; agora há a ameaça de os Estados entrarem em incumprimento", nota Luís Aguiar-Conraria, economista e professor na Universidade do Minho.
O resultado foi a passagem abrupta da política de apoio à economia - com investimentos públicos na renovação do parque escolar, por exemplo, ou com a promessa de um TGV que ligue Portugal à Europa - para uma estratégia de aumento de impostos e corte a direito nas despesas.
"A segunda grande alteração foi na política de obras públicas", acrescenta Laíns, referindo-se ao congelamento das linhas de alta-velocidade Lisboa-Porto e Porto-Vigo, mais uma inevitabilidade ditada pela obrigação de poupar.
Mas não é só o Estado que será obrigado a fechar os cordões à bolsa. As famílias e as empresas também não terão outra alternativa. Os impostos, tanto sobre os rendimentos do trabalho, como nos lucros das empresas estão mais altos; os juros já começaram a subir, inflacionando as prestações dos empréstimos à habitação; e os preços dão sinais de aumento, com a subida do IVA e a valorização do petróleo.
Perante este aperto, os salários mantiveram-se, na grande maioria dos casos, inalterados. A Função Pública teve aumento zero e muitas empresas seguiram o exemplo do Estado. Feitas as contas, o rendimento disponível já está em queda e o Banco de Portugal antecipa que o corte no dinheiro que os consumidores têm disponível todos os meses seja de 1,3% este ano.
A juntar a estas dificuldades, o medo do desemprego mantém-se, com a agravante de os apoios sociais serem agora mais restritos. "Muitas medidas de combate à crise foram revertidas. Mas o que é mais grave é que, neste momento, o desemprego não é uma escolha pessoal e por isso estamos a negar apoio a quem mais precisa", critica Luís Aguiar-Conraria.
As expectativas para 2011 não são melhores. É que se é certo que a economia saiu do vermelho no primeiro trimestre deste ano, com um crescimento de 1,8% face ao período homólogo, nada garante que o crescimento se vai manter na segunda metade do ano e durante 2011.
A razão é simples: a economia funciona como uma espécie de bola de neve. Se as famílias têm os rendimentos reduzidos e estão ameaçadas pelo desemprego, diminuem os níveis de consumo - a previsão é que em 2011 haja uma retracção de 0,9% do consumo privado, o pior valor desde o 25 de Abril, diz o Banco de Portugal. E se não consomem, as empresas não vendem, tornando muito difícil colocar a economia a crescer. Um argumento a favor poderia ser o bom comportamento das exportações na primeira metade do ano (cresceram 9,8%), mas também os principais parceiros comerciais portugueses estão a colocar no terreno medidas de austeridade, pelo que tudo indica que também aqui tenha sido sol de pouca dura.
10/07/15 11:14
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sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
Keynes e Esopo, por Luís Aguiar-Conraria.

PÚBLICO Edição Impressa:SUP. ECONOMIA
Suplementos PÚBLICO: ECONOMIA,
Keynes e Esopo
Luís Aguiar-Conraria*
Nas duas últimas décadas, os governos têm sido recorrentemente acusados de se esquecerem de que há vida para além do défice. Apesar de tanta obsessão, a nossa Dívida Pública, que mais não é do que soma dos défices ao longo dos anos, representa cerca de 65% do nosso PIB. Compare-se com a Irlanda que, nos anos 90, chegou a ter uma Dívida superior a 100% do PIB, mas que, em 2007, não valia mais do que 25%. Aliás, na Europa, vários países há com dívidas inferiores a 40%. Em Portugal, ainda por cima, à dívida pública oficial, há que acrescentar 22% de dívida do Sector Empresarial do Estado e mais um valor desconhecido de dívida indirecta gerada pelas parcerias público-privadas.
À beira de uma grande recessão, fatalmente, a fábula de Esopo com a cigarra e a formiguinha vem à cabeça. Tivéssemos tido, verdadeiramente, governos obcecados com o défice e hoje, com uma dívida pública decente, teríamos margem para aumentar a despesa pública e cortar os impostos de forma determinada. Fazer como o Reino Unido, onde se prevê que o défice dispare para os 9% em 2010, ou como a Irlanda, que deve deixar a Dívida Pública quase duplicar. Sem essa margem de manobra, as políticas governamentais têm de ser certeiras, com impacto rápido e alargado e com custos orçamentais transitórios.
Benesses para os sectores mais reivindicativos são de excluir. Apesar de eleitoralmente proveitoso, distorcem-se regras básicas de concorrência, prejudicando as melhores empresas, que são as que não choram por apoios estatais. Políticas que impliquem um aumento da despesa pública a longo prazo proporcionam um alívio imediato mas deixam-nos mais indefesos no futuro. Cortes nos impostos sobre o rendimento, seja das empresas seja dos particulares, também têm efeitos reduzidos. Tal acontece porque as pessoas não são tolas e sabem que défices orçamentais presentes traduzem-se em impostos futuros. Assim, em vez de aumentarem o consumo, estimulando a procura, irão aumentar o aforro. Por outro lado, as empresas protegem-se da incerteza dos mercados adiando decisões de investimento. Ou seja, cortes nos impostos sobre os rendimentos não se vão traduzir em aumentos do investimento e do consumo, mas sim em entesouramento.
Para garantir a eficácia de um corte nos impostos sobre o rendimento, estes devem ser dirigidos aos mais pobres, que ganham tão pouco que nada poupam. Basta criar um escalão de IRS com taxa de imposto negativa. Para garantir que apenas os mais pobres são beneficiados, tal pode ser compensado com uma subida nos escalões mais altos do IRS. Com esta medida, o impacto é imediato e aliviam-se as dificuldades financeiras das famílias de baixos rendimentos. Outra hipótese a considerar será um corte provisório do IVA, para 15%, por exemplo. As famílias aumentariam o seu consumo, de forma a beneficiarem da redução temporária nos preços. Mesmo que a descida do IVA não se reflectisse totalmente numa descida dos preços, tal traduzir-se-ia num aumento das margens das empresas, que bem necessitadas estão de algum desafogo.
Concluindo, há quatro mensagens que gostaria de deixar. Primeiro, perante uma recessão tão forte como a que se adivinha não faz sentido subsidiar umas indústrias à custa de todas as outras. Qualquer acção do governo deverá ter um impacto global. Segundo, dado o valor da nossa Dívida Pública, não podemos investir em projectos públicos que se traduzem num aumento da despesa por muitos anos. Terceiro, cortes nos impostos sobre o rendimento devem ser dirigidos às famílias mais pobres. Cortes temporários de impostos devem incidir sobre o IVA. Finalmente, se no futuro quisermos estar mais bem preparados para enfrentar crises económicas, será bom que durante os anos de bonança a obsessão pelo défice seja levada a sério: sem a formiga de Esopo não há Keynes para salvar a cigarra.
*Professor de Economia na Universidade do Minho
lfaguiar@eeg.uminho.pt
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Secção: Economia, PROFESSOR AGUIAR-CONRARIA
TANTO MAR
do qual este poema começou a nascer.
Atlântico até onde chega o olhar.
E o resto é lava
e flores.
Não há palavra
com tanto mar
como a palavra Açores.
Manuel Alegre
Pico 27.07.2006







