domingo, 2 de setembro de 2007

Onésimo Teotónio Almeida, crítica à "A Tabuada do Tempo"

Agradeço-te o exemplar do teu livro A Tabuada do Tempo. De novo proporcionas aos teus leitores uma escrita muitíssimo apurada e um deveras interessante diário. Embora continues a fixar-te obsessivamente no triângulo Coimbra / S. Miguel / Bristol (apontei-te essa marca ao Relação de Bordo, e apesar da extensão do volume que ultrapassa as 300 páginas, não cansa.
Achei o autor do diário mais brando, menos perturbado pelos seus demónios. A morte do teu pai, agora presente só como memória, torna as evocações mais suaves. De qualquer modo, esse abrandamento não se confina à figura do teu pai.
Conseguiste sem dúvida colocar o teu diário entre os notáveis portugueses do género,[...]

Onésimo T. Almeida
Agosto de 2007

1 comentário:

Leopoldo Amado disse...

Caro amigo,

Gostaria de contactar com o Prof Dr. Onésimo T. Almeida para fins académicos.

Sou historiador, vivo em Lisboa e muito me honraria cintacta-lo, pelo que agradeço qualquer deligência nesse sentido.

Antecipadamente grato,

Leopoldo Amado

leopoldoamado@yahoo.com

Cyrano de Bergerac

Cyrano de Bergerac
Eugénio Macedo - 1995

TANTO MAR

A Cristóvão de Aguiar, junto
do qual este poema começou a nascer.

Atlântico até onde chega o olhar.
E o resto é lava
e flores.
Não há palavra
com tanto mar
como a palavra Açores.

Manuel Alegre
Pico 27.07.2006