sábado, 22 de setembro de 2007

ONÉSIMO TEOTÓNIO ALMEIDA ERROU NA REVISTA "OS MEUS LIVROS" QUANDO SE REFERE A CRISTÓVÃO DE AGUIAR

Na revista “Os Meus Livros”, número 55, Onésimo Teotónio Almeida, refere-se a obras de autores açorianos que escreveram sobre África e comete uma “imprecisão”, quando se refere, na página 45, que Cristóvão de Aguiar escreveu sobre a guerra em 1990, com o Braço Tatuado. Omite, como ele bem sabe, que o Braço Tatuado, foi autonomizado, com pequenas alterações, do Romance Ciclone de Setembro, publicado em 1985, e escrito muito antes dessa data e que se integrava na segunda parte do referido romance ou que lhe queiram chamar.
Trago este assunto à colação, pois esta “imprecisão” não é inócua.
No mesmo artigo, também se refere à Antologia da Guerra Colonial, publicada pelo seu amigo João de Melo, em 1988, e na qual se omite, dolosamente, por motivos pessoais e competitivos, o maior romance sobre a guerra colonial que é o Ciclone de Setembro, de Cristóvão de Aguiar. (Vide o artigo de “A Bola”, escrito por Carlos Miranda, de Maria Eduarda Vassalo Pereira em “Colóquio Letras”, de Miguel Serrano, em “O Diário” e de Victor Rui Dores, em o jornal “Signo”.)
Estou certo de que essa omissão do Cristóvão comprometeu qualquer valor que essa obra pudesse ter.
Era isso que se esperava de um Crítico Literário e de um Professor Universitário, que trouxesse algo de novo para além de louvaminhar os seus amigos e fingir que respeita os seus "adversários".
Enfim, enredos de canada...

1 comentário:

Onésimo disse...

Ena, pá! Já não pode um simples mortal errar. É logo um processo às intenções.
Toda a vida escrevi com a maior isenção sobre a obra de Cristóvão de Aguiar.

Onésimo Almeida

Cyrano de Bergerac

Cyrano de Bergerac
Eugénio Macedo - 1995

TANTO MAR

A Cristóvão de Aguiar, junto
do qual este poema começou a nascer.

Atlântico até onde chega o olhar.
E o resto é lava
e flores.
Não há palavra
com tanto mar
como a palavra Açores.

Manuel Alegre
Pico 27.07.2006