quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Cristóvão de Aguiar Homenageado pela Calendário de Letras na Festa do Livro entre 8 e 24 de Fevereiro de 2008 na Cidade do Porto.

Porto: 100 mil livros em saldo a partir de 8 de Fevereiro

Mais de 100 mil livros vão estar à venda no Mercado Ferreira Borges, no Porto, entre 08 e 24 de Fevereiro, na feira «Festa do Livro», disse hoje à Lusa Francisco Curralo, da Calendário de Letras, que organiza o evento.
«Mais de uma centena de editoras estarão representadas nesta feira, que será constituída não só por livros já descatalogados, mas também por livros bastante recentes que já não têm lugar nos escaparates das livrarias», disse aquele responsável.
Francisco Curralo explicou que «o comércio livreiro actual obriga a uma grande rotatividade nos livros oferecidos pelas livrarias para venda, o que retira prematuramente da vista dos leitores excelentes livros, apenas escassos meses após a sua edição».
«Por outro lado, o comércio está na época dos saldos e os livros também não escapam à tendência«, acrescentou Francisco Curralo.
O responsável referiu que todos os livros oferecidos nesta iniciativa terão descontos que vão desde os 30 aos 80 por cento sobre o preço original.
«Aconselho todos os interessados a que não deixem de ir à feira nos primeiros dias, porque, embora haja reposições ao longo dos 17 dias, há sempre livros que esgotam entre os mais apetecíveis», disse Francisco Curralo.

Durante a Festa do Livro, a Calendário de Letras vai homenagear o escritor açoriano Cristóvão de Aguiar, autor de uma vasta obra de que se destaca a trilogia de romances «Raiz Comovida», estando o escritor convidado a vir ao Porto para participar na homenagem.
Nascido na Ribeira Grande, Ilha de S. Miguel, em 1940 Cristóvão de Aguiar terminou a licenciatura em Filologia Germânica na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, em 1968, já depois de ter participado na guerra colonial, na Guiné, entre 1965 e 1967.
Foi professor no ensino secundário de Leiria, tradutor na Faculdade de Ciências da Universidade de Coimbra (1972) e redactor da revista Vértice (1967-82).
É desde 1972 leitor de Língua Inglesa na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, onde reside.Como escritor recebeu o prémio Ricardo Malheiros (A Semente e a Seiva, 1978) e o Grande Prémio de Literatura Biográfica APE/CMP (Relação de Bordo, 1999), e o Prémio Nacional Miguel Torga, pelo livro «Trasfega».
Foi agraciado em 2001 com a Ordem do Infante D. Henrique.«Ciclone de Setembro«, »Grito em Chamas«, »Passageiro em Trânsito«, »O Braço Tatuado«, »Marilha«, »À Mesa da Tertúlia«, »A Descoberta da Cidade e outras histórias«, »Emigração e Outros Temas Ilhéus« e a tradução de A Riqueza das Nações, de Adam Smith, são algumas das suas obras.
Em 2005 foi homenageado pelos quarenta anos de vida literária pela Faculdade de Letras em conjunto com a Reitoria da Universidade de Coimbra, publicando o livro »Homenagem a Cristóvão de Aguiar - 40 anos de vida literária«.
O programa cultural completo da »Festa do Livro«, que será anunciado nos próximos dias, inclui ainda uma homenagem a uma editora do Porto, cujo nome será divulgado nessa ocasião.

In Diário Digital / Lusa

30-01-2008 16:39:00

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Paulo Quintela e Cristóvão de Aguiar, por Bárbara Borges.





















Óleo sobre tela, Bárbara Borges, Coimbra-2006.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

domingo, 27 de janeiro de 2008

MEMÓRIAS DO ROCK PORTUGUÊS, 3.ª EDIÇÃO, DE ARISTIDES DUARTE, Professor, Jornalista, Bloguista e Melómano.

CLICAR TÍTULO PARA VER O BLOGUE ROCK EM PORTUGAL E ADQUIRIR A OBRA.




















Prefácio de António Manuel Ribeiro (UHF)
Faz-nos falta a memória para sabermos do hoje.

Há tarefas que são profundamente necessárias à nossa vida colectiva destes dias e, no entanto, permanecem ignoradas, esquecidas, até porque os tempos de aperto aconselham a sobrevivência desesperada. Mas, como no exemplo recorrente do deserto (para mim um local sempre purificador, um espelho), a imagem que não é miragem mostra que há vida e beleza para usufruir.
Tudo isto a propósito da responsabilidade que é prefaciar este compêndio do conhecimento musical português moderno do João.
Era uma história que faltava fazer, com lucidez jornalística, usando os traços fortes da síntese (a crítica fica para depois, para quem adquire a obra e a ouve), delineando a história do Pop/Rock luso com raízes antes da revolução política de Abril de 1974 até aos nossos dias. Primeiro, os movimentos, as modas musicais suscitadas em cada época; depois as biografias dos artistas e dos grupos; e por fim a escolha e (aí sim) a crítica discográfica com toda a vontade de mostrar e nenhuma de destruir.
Conheci o João através de uns recortes que regularmente recebia de uma empresa especializada em analisar e tratar notícias. Naturalmente o material recebido era sobre os UHF. Várias vezes parei para analisar o que um sujeito, desterrado na fria, forte e farta Guarda, escrevia sobre nós e sobre os meus colegas de aventura nos finais dos anos 70. Acreditem que, por várias vezes, fiquei espantado com a minúcia dos factos relatados. Glória a este homem que tem memória, pensei amiúde; aplausos para este melómano do Rock português e periféricos, reafirmo. Ainda bem que todo esse trabalho e toda essa paixão preocupada correram para este livro que agora começais a abrir.
Mais tarde encontrei o João Aristides Duarte ligado ao mundo dos espectáculos na sua região: fazia-o por hobby; importava-lhe que o artista contratado para a festa na terrinha tivesse obra de valor e qualidade cénica. Habituei-me, nesta profissão a que pertenço há tanto tempo, que não está felizmente tudo adquirido: há sempre, um pouco por aí, como as belezas naturais que as promoções turísticas formatadas esquecem, qualquer coisa de bom, de intrinsecamente nosso, por descobrir – o João é um artífice desses.
É preciso também referir neste ponto da prosa que ele é professor primário, por isso ocupado, por isso a sentir na pele e no carácter o reboliço destes tempos de encruzilhada social. Manter ao longo de oito anos uma crónica regular de pesquisa e análise do que se fez (história) na música portuguesa moderna, mantendo actualizada a escuta do que se faz no presente (há cada vez mais discos com edição de autor difíceis de encontrar), é obra! Tiro-lhe o chapéu, naturalmente.
“Memórias do Rock Português” vem completar a amostragem da nossa música popular iniciada com “Escrítica Pop” (Ed. Assírio & Alvim, 1982, com reedição em 2003), de Miguel Esteves Cardoso; “A Arte Eléctrica de Ser Português – 25 Anos de Rock’n Portugal” (Ed. Bertrand, 1984), de António A. Duarte; “Musa Lusa” (Ed. Hugin, 1997), de Jorge Lima Barreto; “Os Melhores Álbuns da Música Popular Portuguesa” (Ed. Jornal Público, 1998), de vários autores; e “Música Ligeira Portuguesa” (Ed. Círculo de Leitores, 1998), de Luís Pinheiro de Almeida e João Pinheiro de Almeida. É, naturalmente, o mais completo de todos, não só por ser o último mas também porque cuidou de ir atrás no tempo, cruzando nomes, projectos alternativos com elementos de bandas estabelecidas (uma peculiaridade muito nossa), desenhando na areia do deserto, onde quase sempre a música vive (cada um de per si), os trilhos das fugas dos músicos em busca de novas e noivas experiências.
Obrigado, senhor professor, pelo seu tempo, por este cuidado e pela coragem de reunir o seu conhecimento sobre nós em livro.

António Manuel Ribeiro (UHF)

Músico
Fevereiro de 2006

O PODIUM SCRIPTAE RECOMENDA ESTA GRANDE ENCICLOPÉDIA DO ROCK PORTUGUÊS.

1940 - O BERÇO DE CRISTÓVÃO DE AGUIAR

sábado, 26 de janeiro de 2008

PARABÉNS BASTONÁRIO MARINHO PINTO. VIVA A JUSTIÇA!

AO VER O MEU BASTONÁRIO COMEÇO A ACREDITAR QUE VAI SER POSSÍVEL MORALIZAR A POLÍTICA E A JUSTIÇA E DAR CABO DE MUITOS CANALHAS QUE POR AÍ POLULAM IMPUNEMENTE.
MUITO OBRIGADO BASTONÁRIO MARINHO PINTO, ÉS O ORGULHO DA ADVOCACIA E PORTADOR DE UMA RÉSTIA DE ESPERANÇA PARA ASFALTAR O CAMINHO LAMACENTO E PANTANOSO QUE O ACTUAL PODER INSTITUIDO PERCORRE...

VIVA A JUSTIÇA!

AGORA É SÓ CARREGAR NESSA CANALHADA. HÁ EVIDÊNCIAS QUE NÃO PODEM DEIXAR DE SER CONHECIDAS E QUE RECLAMAM UM ELEVADO JUÍZO DE CENSURA POR PARTE DO PODER JUDICIAL E DA SOCIEDADE.

CONTE COM O MEU TESTEMUNHO.

ESTE CASO DE COIMBRA, QUE HÁ DIAS DENUNCIO NESTE BLOGUE, VEM AO ENCONTRO DAS SUAS DOUTAS, NECESSÁRIAS E INQUESTIONÁVEIS AFIRMAÇÕES.

7- CABOVISÃO INSTALADA EM COIMBRA DENTRO DE UM STAND ILEGAL. AUTORIDADES NAO QUEREM CONHECER DENÚNCIAS NEM INVESTIGAR.

FOTOGRAFIA TIRADA NA ENTRADA DO EDIFÍCIO RESIDENCIAL CONFINANTE.
CABOVISÃO LICENCIADA PELA CÂMARA MUNICIPAL DE COIMBRA NO INTERIOR DE UM STAND/DEPÓSITO DE AUTOMÓVEIS E SUCATAS ILEGAL.
ESTRADAS DE PORTUGAL E CÂMARA MANTÊM ZONA DE ESTRADA NESTAS CIRCUNTÂNCIAS, NUM TOTAL DESPREZO PELOS RESIDENTES.
MINISTERIO PÚBLICO NÃO CONHECEU QUALQUER ILÍCITO CRIMINAL NESTES FACTOS DEVIDAMENTE PARTICIPADOS.

DECORRIDOS 18 MESES O ÚNICO PROCESSO QUE EXISTE NA CÂMARA MUNICIPAL DE COIMBRA É UM PEDIDO DE LICENCIAMENTO EFECTUADO POR UM DOS PROPRIETARIOS.
A CABOVISÃO FOI, ATÉ AGORA, ENGENHOSAMENTE ARREDADA DOS PROCESSOS E OS RESPONSÁVEIS PELO LICENCIAMENTO ILEGAL, TAMBÉM.

HÁ, NA MINHA HUMILDE OPINIÃO, FORTES INDÍCIOS DE ILÍCITOS CRIMINAIS QUE NÃO PODEM DEIXAR DE SER INVESTIGADOS.

QUEM ERA O RESPONSÁVEL DO URBANISMO NA CÂMARA MUNICIPAL DE COIMBRA À DATA DOS FACTOS QUE SUBSCREVEU TAMANHA ILEGALIDADE?

QUEM FORAM OS TÉCNICOS QUE OMITIRAM A EXISTÊNCIA DO STAND ILEGAL À DATA DO LICENCIAMENTO DA CABOVISÃO, O MANILHAMENTO E DESVIO DE AGUAS PLUVIAIS PROVENIENTES DO IC2, A SOBREPOSIÇÃO ILEGAL DE TERRAS,COM A ELEVACAO DO SOLO A MAIS DE 1,5 m E A SUA TOTAL IMPERMEABILIZAÇÃO COM ASFALTO,EM ZONA DE CHEIA?

QUE DOCUMENTOS APRESENTOU A CABOVISAO PARA OBTER O LICENCIAMENTO?

QUAIS AS CONFRONTAÇÕES DESSE TERRENO?

COMO PUDERAM ESTES FACTOS SER OMITIDOS PELOS TÉCNICOS E TODOS OS INTERVENIENTES NO PROCESSO DE LICENCIAMENTO JUNTO DA CÂMARA MUNICIPAL DE COIMBRA?


QUEM SAO OS RESPONSÁVEIS DA ZONA PELA FISCALIZAÇÃO DE OBRAS QUE FECHARAM OS OLHOS A TAMANHA ILEGALIDADE, NAQUELA ZONA CENTRAL E MOVIMENTADA DE COIMBRA?


(CONTINUA)

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

6- Câmara Municipal de Coimbra notifica sujeitos processuais para Número de Polícia ficcionado.

BURACO NA VIA PÚBLICA SEM QUALQUER PROTECÇÃO
















O número de Polícia, mais vulgarmente conhecido pelo n.º da porta, é um número atribuído a um prédio urbano pela Repartição de Finanças competente.

A Câmara Municipal de Coimbra, no âmbito desta obra ilegal, notificou e continua a notificar os sujeitos processuais para um número de polícia inexistente, e ficcionado pelo requerente.

A Câmara Municipal de Coimbra ainda não conheceu no processo o perigo que aquela construção ilegal constitui, tendo até convertido as participações apresentadas num pedido de licenciamento, por parte de um dos proprietários, cujo processo se prolonga há pelo menos 18 meses, sem que haja qualquer intervenção visível no sentido de fazer cessar esta enormidade à entrada de Coimbra.

É de assinalar que as Estradas de Portugal, no mesmo periodo de tempo, já proferiram e executaram a decisão final.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

5- Câmara Municipal de Coimbra, comprometida com estas ilegalidades.

Apesar de ser a CMC que tem competência para a fiscalização destes estabelecimentos comerciais, nada faz. Apesar de várias participações efectuadas por mim próprio e pelo meu condomínio. Esta sucateira ilegal permanece de portas abertas numa das entradas principais de Coimbra.

A CMC AlÉM DE NÃO TER EVITADO ESTE ATENTADO URBANÍSTICO COMO LHE COMPETIA, TARDA AGORA EM REPOR A LEGALIDADE!

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

2- "Stand" ILEGAL, Estrada de Eiras, Estação Velha, Coimbra: Inscrição nas Finanças. Última actualização 2004. Certidão obtida em Agosto de 2006.

CONTRA FACTOS ESPERO QUE NÃO HAJA ARGUMENTOS!...


QUEIXA APRESENTADA NA CÂMARA MUNICIPAL DE COIMBRA NA SEQUÊNCIA DE OUTRA APRESENTADA À JUNTA DE ESTRADAS JÁ RESOLVIDA RESPEITANTE AO ALARGAMENTO QUE SE ESTAVA A FAZER NO TERRENO QUE CONFRONTA A SUL COM O STAND E QUE ESTAVA A SER USURPADO AO IEP.
COIMBRA, 18 DE OUTUBRO DE 2006
LOCAL: ESTRADA DE EIRAS, STAND QUE CONFRONTA A SUL COM O LOTE 2 OU N.º 126.

“Stand” de todo o tipo de veículos e sucatas, construído há cerca de cinco/ seis anos sem licenciamento de edificação, nem de actividade violando toda a legislação aplicável, prejudica os moradores do prédio contíguo e toda a área envolvente do ponto de vista sanitário, estético, de enquadramento e AMBIENTAL, enfim uma ABERRAÇÃO ARQUITECTÓNICA E EMPRESARIAL.

1- A construção sem qualquer licenciamento urbano ocupou toda a área do terreno, que foi elevado, com o depósito de entulhos e terra em cerca de 1,5 metros em toda a sua área, com um muro de suporte edificado na berma da estrada, não observando a realização de estacionamentos de acordo com a sua área de implantação e actividades, nem o estacionamento público obrigatório.

2- Não foram efectuadas portando quaisquer Obras de Urbanização que enquadrassem aquela edificação no meio envolvente, não houve qualquer alinhamento aos prédios de habitação contíguos.

3- Ocupou ilicitamente a servidão de passagem de acesso a um posto da EDP., na confrontação do prédio de Habitação contíguo, o Nº 126 da Estrada de Eiras licenciado pela CMC em 1999, que desde a aludida construção tem estado onerado indevidadamente com a servidão de passagem para a EDP.

4- A aludida ocupação da servidão foi efectuada com a construção de um muro enviesado, não perpendicular à estrada.

5- O Stand tem também Exposição de automóveis e sucatas virado para o logradouro e entrada do prédio de habitação contíguo, o que provoca a entrada de inúmeras pessoas e veículos estranhos ao mesmo, quer através do estacionamento quando se dirigem ao Stand, quer, quando encerrado pretendem visualizar qualquer veículo.

6- A Entrada de viaturas de acesso à referida construção ilegal (Stand) é feita pela confrontação Sul, quando obrigatoriamente terá de ser pela confrontação a poente que é a Estrada de Eiras.

7- Nesse Stand, de todo o tipo de viaturas e sucatas também está edificada a emissão de sinal da CABOVISÃO, que tem elevada afluência de veículos de manutenção.

8- O Stand está sobrelotado de viaturas com combustível, não reunindo as condições mínimas de segurança, os automóveis estão expostos a mais de 1,5m de altura, a poente, virados para a Estrada de acesso aos prédios, sem qualquer segurança apenas uma rede.

9- Não tem instalação eléctrica aprovada, O abastecimento é efectuado por meio de um cabo eléctrico provindo ilicitamente de outro prédio em violação das mais elementares regras de segurança pondo em perigo o meio envolvente.

10- Não possui água canalizada dos SMASC.

11- Não tem qualquer vistoria dos bombeiros nem quaisquer condições de segurança.

12- Nesse “Terreno Para Construção” totalmente coberto por asfalto está ainda construído um barraco feito de contentores de transporte de mercadorias que está imbricado ao solo com alicerces de betão. Portanto, trata-se de edificação que está, também sujeita a Licenciamento Urbano, que não existe.

13- A situação REGISTRAL ACTUAL do STAND E DA EDIFICAÇÃO DA CABOVISÃO é a seguinte: MATRIZ URBANA n.º 2488, Valor tributável €1824,19 TERRENO DESTINADO A CONSTRUÇÃO. Área total 636 m2, NORTE, construções Fonseca e Costa, Sul Junta Autónoma de Estradas, Nascente, Variante Estrada de Coimbra/Sargento Mor e poente, Estrada de Eiras, descrito na 2.ª Conservatória do registo predial de Coimbra com o n.º 53231, Livro n.º 135.

NESTES TERMOS PORQUE MANIFESTAMENTE ILEGAL POR VIOLAÇÃO DE TODA A LEI FISCAL, AMBIENTAL, URBANISTICA, POR ESTAR A PREJUDICAR TODA A COMUNIDADE ENVOLVENTE VIOLANDO BENS JURIDICOS ESSENCIAIS E NÃO SE TRATAR SÓ DE UM PROBLEMA DE EDIFICAÇÃO SEM LICENCIAMENTO, UMA VEZ QUE A ACTIVIDADE NELE EXERCIDA TAMBÉM NÃO ESTÁ LICENCIADA DEVERA SER ENCERRADO DE IMEDIATO O QUE ORA SE REQUER COM VISTA À SUA REGULARIZAÇÃO QUE NÃO PODERÁ, NOS MELHORES DE DIREITO, SER APROVADA ENQUANTO OS PROPRIETÁRIOS VOLUNTÁRIA OU COERCIVAMENTE NÃO PREENCHEREM OS REQUISITOS DO LICENCIAMENTO URBANO E CONSEQUENTEMENTE DO EXERCÍCIO DAQUELAS ACTIVIDADES.


RESPOSTA DA CÂMARA: Na sequência da sua participação refere-se o seguinte:
Foi iniciado processo de contra ordenação por terem sido executadas obras sem liçença.
Foi dado conhecimento ao serviço de Fiscalização Geral havendo actividade comercial.
Entretanto a sua participação foi anexa ao processo de eventual legalização, apresentado pelo reclamado, ainda em apreciação técnica.

O ESTABELECIMENTO ILEGAL, SEM QUALQUER LICENCIAMENTO MUNICIPAL PERMANECE ABERTO AO PÚBLICO SEM QUE A CÂMARA MUNICIPAL DE COIMBRA CUMPRA A LEI

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

1- COIMBRA B, PERIGO: Elevação do solo e impermeabilização da área total do terreno agravam consequências das cheias.

A elevação do solo superior a um metro e a sua impermeabilização, sem licenciamento municipal, contribuíram para o agravamento dos danos causados pelas inundações de 25 de Outubro de 2006 aos dois edifícios habitacionais confinantes deste atentado urbanístico, uma vez que não houve qualquer drenagem das águas que, por sua vez, formaram um canal, de forte corrente, entre o muro dessa construção ilegal e o talude da Estrada de Eiras.


O PERIGO SUBSISTE, A ILEGALIDADE MANTÉM-SE E A CÂMARA MUNICIPAL DE COIMBRA NÃO ACTUA, APESAR DE ESTAR FORMALMENTE ALERTADA PARA ESTES FACTOS DESDE AGOSTO DE 2006.


As águas provenientes do IC2 foram desviadas do seu curso natural

CLIQUE NAS FOTOGRAFIAS PARA AS AMPLIAR
Google Earth 2007 / Alargamento ilegal em terrenos das Estradas de Portugal, terraplanagens e abate de árvores.
Google Earth 2006/Cabovisão implantada no talude de segurança do IC2.Veja-se o total desenquadramento da construção realizada em 1999/2000, sem licenciamento urbano, que ocupa uma servidão de passagem a um Posto da EDP e que obriga os peões a circular na via de circulação automóvel, sem qualquer segurança.

CLICAR NAS IMAGENS PARA AS AMPLIAR

Fotocópia obtida em Agosto de 2006.

COMENTÁRIOS:
a)Things like this do happen in our cities in Malaysia too due to ignorance by the city councils and constructors ... not to mention possible corruption too
how very disturbing ...
AZER MANTESSA (Malásia)

b)Hola mi amigo! Sucede en todos los paises del tercer mundo... ni modo! Cest la Vie!
Un beso....
Cielo (U.S.A.)

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

COIMBRA, CRISTÓVÃO DE AGUIAR E A REAL REPÚBLICA CORSÁRIOS DAS ILHAS.

CLICAR NO TÍTULO PARA VER PÁGINA CORSÁRIA.

A Real República Corsários das Ilhas foi fundada em 1960 por iniciativa de estudantes provenientes do arquipélago dos Açores. Nos seus 41 anos de viagens a «nau corsária» já albergou marinhagem que se mostrou distinta.


A título de exemplo, cite-se o nome de Carlos Candal; o actual eurodeputado socialista era, em 1962, durante a grave crise que assolou a universidade, presidente da Associação Académica de Coimbra.


Ainda, durante a crise académica de 1972, destaca-se Carlos Fraião; este antigo corsário foi membro do Comité Central do Partido Comunista Português.

Também Germano de Sousa, Bastonário da Ordem dos Médicos e Cristóvão de Aguiar, escritor, viveram nesta República.







Por falar neste escritor, o zé manuel deixou um comentário na anterior versão desta página que reescreve um passo do Relação de Bordo (1964-1988), livro do referido Cristóvão de Aguiar, em que lança um olhar sobre as suas experiências nesta casa quando por cá passou nos anos 60:

"Coimbra, 1 de Janeiro de 1964 -
Na Real República Corsários das Ilhas, a cuja tri­pu­la­ção venho pertencendo desde 1961 (em Outubro ascendi a 2º telegrafista), a pas­sagem de ano foi, para mim, pavorosamente triste! De resto, nunca fui de grandes ex­pansões nessas horas que a tradição instituiu como marcos de viragem não se sabe bem de quê. Alheio ao natu­ral estarda­lhaço dos meus camaradas co-repúblicos, bem comidos e muito mais bem bebidos, encafuei-me no meu cantinho a ru­minar. É que 1964 vai ser o ano em que vou dizer adeus à vida de estudante (para sempre?) e ela agora que me estava cor­rendo tão bem: no terceiro ano sem ne­nhuma cadeira atrasada, mas é sempre as­sim). Isto por­que já no pró­ximo dia vinte e sete do corrente, numa se­gunda-feira logo de manhã, vou iniciar em Mafra o Curso de Oficiais Mili­cianos, com destino mar­cado para a guerra colo­nial. Consta da guia de marcha que recebi há dias, não esse des­tino, mas outro que vai de certeza de­sem­bocar naquele. Por isso, logo ao bater da primeira ba­dalada da meia-noite no reló­gio da torre da Universi­dade, senti que me es­tava afun­dando em terreno pouco firme e lodoso. Cheguei da Ilha em finais de Se­tembro com uma mala na mão e sem dinheiro com que mandar cantar um cego, quanto mais para con­tinuar os estu­dos. Havia justamente perdido a bolsa da Junta Geral do Distrito Autó­nomo de Ponta Delgada, novecentos es­cudos mensais, mas que me davam, resvés, para me ir sustentando em Coimbra. E perdi-a, não porque chum­basse, mas por não ter atin­gido a nota final de catorze valores, classificação exi­gida a partir do segundo ano até o final do curso para a manu­tenção da referida bolsa. Po­dia ter pe­dido di­nheiro emprestado, a juro de dez por cento, como é cos­tume lá na minha fre­guesia, mas meu Pai zan­gou-se comigo de­vido a um namoro reatado que ele não que­ria, derriço que, uma semana após a minha chegada a Coimbra, se des­manchou na se­cura de meia dú­zia de linhas de uma carta, que me acompanha, na car­teira, do­brada em quatro, as dobras delidas e enferrujadas… Por tal motivo, ne­gou-se a ser mi­nha fiança. Perdi a ca­beça e pedi que me antecipassem a incorporação! Veja-se o para­doxo: em tempo de guerra ser meio volun­tário, eu que, se ti­vesse co­ragem e juízo, devia mas era desertar daqui para fora. Na Ilha não queria ficar. Mi­nha tia Lurdes e o Ti José da Costa de­ram-me coragem e o dinheiro para a pas­sa­gem de barco e ainda mais algum para me ir tenteando. Cheguei à Re­pública e logo pus os meus companhei­ros ao par da mi­nha situa­ção. Houve reunião de casa à noite e ficou de­cidido, por unanimidade, que eu fi­caria lá na mesma com todas as prer­rogativas de um Corsário e só pagaria as minhas des­pe­sas, que seriam aponta­das pelo Comissá­rio de Bordo da Nau Corsária, quando recebesse os pri­meiros ordenados de aspi­rante. Eram apenas quatro meses que ficaria a de­ver, de Outu­bro a Janeiro, que or­çariam em cerca de três contos de réis. De­pois, quando viesse de Mafra passar os fins-de-se­mana, andaria à le­bre, como se diz em lin­guagem acadé­mica. Suspirei de alívio e co­movi-me com ta­ma­nho com­panhei­rismo de que poucos como os ilhéus, fora das Ilhas, são capazes."


Por não conseguir perceber bem os motivos que levam um gajo a querer meter-se na guerra… terei que reconhecer que às vezes só se dá pelo erro depois de se ter dado o passo inexorável da tomada de decisão e consequente prisão às amarras que daí decorrem… nos tempos actuais, em boa consciência, eu, o corsário que escreve estas linhas, teria que manifestar, a um colega que se me aparecesse com o mesmo dilema existencial que fosse pedir telha e comida ao Exército para o qual fosse servir… Mas, exceptuando este detalhe que se prende com a valoração do mundo e com a justeza, ou não das coisas, o texto retrata aquilo que os Corsários têm melhor sabido fazer, não deixar um irmão na mó de baixo.
Termino citando a frase de Antero de Quental aposta numa das paredes da sala de refeições da Casa:
“Mais vale experimentá-lo que julgá-lo, mas julgue-o quem não puder experimentá-lo”

COMENTÁRIOS RELEVANTES:
1) Anónimo disse:
Na crise de 62 o Candal já não era o presidente da Associação Académica de Coimbra.
O Presidente era o Francisco Paiva ( Medicina), da República ao lado dos Corsários, Os Galifões.
17 de Janeiro de 2008 2:33

2)Anónimo disse:
A frase do fim do texto não é de Antero de Quental, mas, sim, dos Ludíadas, de Luís de Camões.
18 de Janeiro de 2008 16:16

domingo, 13 de janeiro de 2008

MIGUEL SOUSA TAVARES VERSUS VASCO PULIDO VALENTE, POR MANUEL MELO BENTO, 30-Nov-2007 (RESCALDO)

CLICAR NO TÍTULO PARA VER O ARTIGO INTEGRAL DE MMB



[...]Irritam-me os trejeitos de ambos. Nasceram bem, comeram e comem melhor do que o vulgar das gentes. Tiveram facilidades em serem lidos, o que não acontece a quem não pertence ao meio de puro elitismo que os rodeou e rodeia.

Num aparte refiro o grande Cristóvão de Aguiar com uma obra universal que se tem apagado nas campanhas dos media nacionais mercê de não pertencer às panelinhas do critério de selecção de duvidosa actuação. Cristóvão não teve a sorte de ter encontrado o mal falante VPV nas suas “malditas” crónicas raivosas. Bem, mas não está no seio deste texto falar dele.[...]

A Redundinha no blog In My Secret Life.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Dísticos da Lei do Tabaco são discriminatórios e inconstitucionais por violarem, entre outros, pelo menos o Princípio da Igualdade.

CLICAR NO TÍTULO PARA SABER ONDE PODE FUMAR EM LIBERDADE!

Estes dísticos, que têm que ser obrigatoriamente afixados nos estabelecimentos, são, na minha modesta opinião, inconstitucionais.
Vejamos:
Uma questão é a proibição de fumar, outra é a proibição do acesso a fumadores tal como está de forma ofensiva plasmado nestes dísticos impostos por Lei e ostensivamente afixados na entrada da maioria dos estabelecimentos comerciais e industriais.
Os cidadãos fumadores, perante tal sinal de proibição estão impedidos de aceder a esses locais, sob pena de lhes ser aplicada uma coima até € 750,00.
Portanto, das duas uma, ou os dísticos são alterados e passam a ter a inscrição "proibido fumar" e aí a proibição é do acto de fumar (tal como a Lei prevê) ou, se assim não for, os dísticos dirigem-se só aos fumadores sendo necessariamente discriminatórios e violadores dos princípios da generalidade e abstracção das leis e da igualdade consagrados na Constituição da República Portuguesa.

Este é o meu parecer.
Lapa.
A Lei deve e tem que ser rigorosa...
Uma coisa é: NO SMOKING.(não fumar)
Outra é: NO SMOKERS.(não fumadores)
Não encontrei "no smokers" em lado nenhum, nem nos países mais fundamentalistas...Só em Portugal!

Cyrano de Bergerac

Cyrano de Bergerac
Eugénio Macedo - 1995

TANTO MAR

A Cristóvão de Aguiar, junto
do qual este poema começou a nascer.

Atlântico até onde chega o olhar.
E o resto é lava
e flores.
Não há palavra
com tanto mar
como a palavra Açores.

Manuel Alegre
Pico 27.07.2006