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BRAÇO TATUADO
Cristóvão de Aguiar
"Cerrada é a noite. Não se vislumbra um coalho de lua. Seguimos em fila indiana, num comboio humano, agarrados uns aos outros pela cintura. Não se pode fumar, nem acender qualquer foco ou lanterna – o inimigo está atento, mantém as suas sentinelas nos locais estratégicos. Nas próprias tabancas há gente que informa, por meio de batuques e outros sinais, da nossa passagem e do rumo que tomamos. Por isso, o brasido de um cigarro ou o clarão de um foco poderão denunciar-nos a quilómetros de lonjura. Depois, seria a emboscada, a mina antipessoal, o corisco que abrase tudo isto."
Romance em torno das vivências do autor na guerra colonial, ferida que se mantém aberta na sua memória, após uma experiência traumatizante de dois anos na Guiné.
Um texto de ecos e lembranças que de forma onírica e fantástica dá conta do absurdo desse conflito armado.
O cenário de horror, as emboscadas, as atrocidades cometidas, a voz da liberdade, as saudades e a perplexidade perante uma guerra que era obrigatório viver, fazem deste texto uma das mais interessantes narrativas sobre a guerra colonial.
ISBN: 978-972-20-3494-4
Páginas: 136
Dimensões: 15,5x23,5 cm
Colecção: AUTORES DE LÍNGUA PORTUGUESA
Ano de Edição: 2008
Encadernação: Brochado
Preço sem IVA: 11,43 €
Preço com IVA: 12,00 €
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008
BRAÇO TATUADO, Retalhos da Guerra Colonial, de CRISTÓVÃO DE AGUIAR.
Publicado por Lapa às 12:50:00
Secção: Braço Tatuado., PICO DA PEDRA
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TANTO MAR
A Cristóvão de Aguiar, junto
do qual este poema começou a nascer.
Atlântico até onde chega o olhar.
E o resto é lava
e flores.
Não há palavra
com tanto mar
como a palavra Açores.
Manuel Alegre
Pico 27.07.2006
do qual este poema começou a nascer.
Atlântico até onde chega o olhar.
E o resto é lava
e flores.
Não há palavra
com tanto mar
como a palavra Açores.
Manuel Alegre
Pico 27.07.2006
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