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Desta vez, fizeram as vontadinhas todas ao Cristóvão, não há razões para não estar contente.
Para quem declarou ao Campeão das Províncias, em Agosto de 2007, que tinha dificuldade em arranjar editora...
Em seis meses, editou três livros, qual deles o melhor?
Este último, na verdade, é um mimo, capa brochada, letra grande, mesmo ao gosto do Cristóvão "menino"...Mas, realmente, merecia-o.
E o "TRAILER"? -Ganda pinta.
Agora, tem duas editoras de prestígio, a Almedina e a Dom Quixote e está a ser homenageado por uma terceira, a novel e promissora Editora Calendário de Letras, que o homenageia no próximo dia 23 de Fevereiro, na cidade do Porto, no Mercado Ferreira Borges onde, pela última vez, se realiza este mercado do livro.
Cidade do Porto, onde viu reconhecida a sua obra, Relação de Bordo, com o Grande Prémio de Literatura Biográfica da Associação Portuguesa de Escritores/Câmara Municipal do Porto, depois de ter sido apresentado na Livraria Lello, por Egito Gonçalves- "o único livro que se lhe impôs apresentar em vida".
Hoje de manhã, ao ler o Campeão, disseram-me, na padaria Padrão, perto do comboio, que o Cristóvão andava impecável. Que lhe fazia bem andar como anda... e que andava muito!
Sim senhor, é assim mesmo!
Não há fome que não dê em fartura.
E, pelos vistos, isto ainda é só o começo...
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008
Campeão das Províncias, 14-02-2008, Notícia Única da Última Página
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Secção: Braço Tatuado., COIMBRA, GUINÉ, Jornais, Lapa, Notícias
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008
Braço Tatuado - 2008. Cristóvão de Aguiar
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É a guerra aquele monstro que se
sustenta das fazendas, do sangue,
das vidas, e quanto mais come e
consome, tanto menos se farta.
Padre António Vieira
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Secção: Braço Tatuado., GUINÉ, Livros, PICO DA PEDRA
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008
Cristóvão de Aguiar, 40 anos Dom Quixote.
QUARENTA, Vários autores, Ed. Dom Quixote, 286 págs., €24,00. A Dom Quixote, ao celebrar 40 anos de existência, reuniu um conjunto notável de contos dos seus autores nesta obra, onde se pode encontrar parte do que melhor se escreve em Língua Portuguesa. Inês Pedrosa, Maria Teresa Horta, Maria Velho da Costa, Lídia Jorge, José Eduardo Agualusa, Manuel Alegre, Cristóvão de Aguiar e muitos outros convidam à leitura destes excelentes textos.
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Secção: Colaboração de Cristóvão de Aguiar, Livros, PICO DA PEDRA
domingo, 10 de fevereiro de 2008
AVENTURAS DE UM NABOGADOR, DE ONÉSIMO TEOTÓNIO ALMEIDA. Bertrand 2007.
Nabices “Nabogador” (termo usado no título do último livro de Onésimo Teotónio Almeida) é um neologismo infeliz. Às vezes, Onésimo tem graça. Desta vez, porém, falhou o alvo por completo. O termo “prosema”, que também consta ser da sua autoria, também é um perfeito disparate. Por estas e por outras é que um conhecido cá do Argolas diz que Onésimo tem muito mais de exibicionista do que de escritor… E outro amigo meu diz que ele não fica atrás do popular humorista Bruno Nogueira! Onésimo rima com stand-up comedy. Pois rima. E já é muito.
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Secção: Livros, PICO DA PEDRA
Cristóvão de Aguiar, homenageado dia 23 de Fevereiro de 2008, às 17h00, no Mercado Ferreira Borges, Cidade do Porto


Público: "A Festa do Livro de 2008 vai também homenagear o escritor Cristóvão de Aguiar, que participa, dia 23, às 17h00, numa mesa-redonda sobre a sua obra, disponível na feira."
DNonline: "A Festa do Livro" vai homenagear o escritor açoreano Cristóvão de Aguiar no dia 23.
LUSA/ SOL: Durante a Festa do Livro, a Calendário de Letras vai homenagear o escritor açoriano Cristóvão de Aguiar, autor de uma vasta obra de que se destaca a trilogia de romances Raiz Comovida, estando o escritor convidado a vir ao Porto para participar na homenagem.
RTP.pt: Durante a Festa do Livro, a Calendário de Letras vai homenagear o escritor açoriano Cristóvão de Aguiar, autor de uma vasta obra de que se destaca a trilogia de romances "Raiz Comovida", estando o escritor convidado a vir ao Porto para participar na homenagem.
Nascido na Ribeira Grande, Ilha de S. Miguel, em 1940 Cristóvão de Aguiar terminou a licenciatura em Filologia Germânica na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, em 1968, já depois de ter participado na guerra colonial, na Guiné, entre 1965 e 1967.
Foi professor no ensino secundário de Leiria, tradutor na Faculdade de Ciências da Universidade de Coimbra (1972) e redactor da revista Vértice (1967-82).
É desde 1972 leitor de Língua Inglesa na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, onde reside.
Como escritor recebeu o prémio Ricardo Malheiros (A Semente e a Seiva, 1978) e o Grande Prémio de Literatura Biográfica APE/CMP (Relação de Bordo, 1999), e o Prémio Nacional Miguel Torga, pelo livro "Trasfega".
Foi agraciado em 2001 com a Ordem do Infante D. Henrique.
"Ciclone de Setembro", "Grito em Chamas", "Passageiro em Trânsito", "O Braço Tatuado", "Marilha", "À Mesa da Tertúlia", "A Descoberta da Cidade e outras histórias", "Emigração e Outros Temas Ilhéus" e a tradução de A Riqueza das Nações, de Adam Smith, são algumas das suas obras.
Em 2005 foi homenageado pelos quarenta anos de vida literária pela Faculdade de Letras em conjunto com a Reitoria da Universidade de Coimbra, publicando o livro "Homenagem a Cristóvão de Aguiar - 40 anos de vida literária".
JN- Durante a Festa do Livro, a Calendário de Letras vai homenagear o escritor açoriano Cristóvão de Aguiar, autor de uma vasta obra, de que se destaca a trilogia de romances "Raiz comovida", estando o escritor convidado a ir ao Porto para participar na homenagem."Ciclone de Setembro", "Grito em chamas", "Passageiro em trânsito", "O braço tatuado", "Marilha", "À mesa da tertúlia", "A descoberta da cidade e outras histórias", "Emigração e outros temas ilhéus" e a tradução de "A riqueza das nações", de Adam Smith, são algumas das suas obras.
etc.
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Secção: curiosidades, Notícias, PICO DA PEDRA
sábado, 9 de fevereiro de 2008
DIÁRIO DE COIMBRA: JOVEM CONDENADO A 11 ANOS DE PRISÃO E O OUTRO ARGUIDO FOI ABSOLVIDO DE TODOS OS CRIMES DE QUE VINHA ACUSADO.

LEGENDA: O LAPA, DE CIGARRO NA BOCA, À DIREITA A DESLIGAR O TELEMÓVEL, MOMENTOS ANTES DE OUVIR O ACÓRDÃO ABSOLUTÓRIO DO SEU CONSTITUINTE QUE ESTÁ DE COSTAS A ENTRAR NA SALA DE AUDIÊNCIAS.
Ana Margalho / Diário de Coimbra
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quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008
Braço Tatuado Retalhos da Guerra Colonial, de Cristóvão de Aguiar, nota de Tito Couto
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[...]Fecho com uma nota para a reedição, em nova versão, de “Braço Tatuado” de Cristóvão Aguiar.
Trata-se de um livro que nos remete para o universo colonial português em pleno conflito. Na Guiné de tantos traumas e experiências violentas, Cristóvão Aguiar consegue levar-nos de rastos pelas picadas, dormir nas camaratas dos aquartelamentos ou experimentar a dor atroz de perder um amigo num mar de sangue.
“Braço Tatuado, retalhos da Guerra Colonial” é o retrato de muitas companhias, de muitos soldados. Uma imagem viva e impressionante que tem tanto de singular como de comum a gerações de portugueses.
Editado em 1990, este romance regressa aos escaparates com a mesma força bruta que as suas páginas encerram.
Tito Couto, in Forum Páginas Tantas.
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Secção: Braço Tatuado., COIMBRA, críticas literárias, GUINÉ, PICO DA PEDRA
BRAÇO TATUADO, Retalhos da Guerra Colonial, de CRISTÓVÃO DE AGUIAR.
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BRAÇO TATUADO
Cristóvão de Aguiar
"Cerrada é a noite. Não se vislumbra um coalho de lua. Seguimos em fila indiana, num comboio humano, agarrados uns aos outros pela cintura. Não se pode fumar, nem acender qualquer foco ou lanterna – o inimigo está atento, mantém as suas sentinelas nos locais estratégicos. Nas próprias tabancas há gente que informa, por meio de batuques e outros sinais, da nossa passagem e do rumo que tomamos. Por isso, o brasido de um cigarro ou o clarão de um foco poderão denunciar-nos a quilómetros de lonjura. Depois, seria a emboscada, a mina antipessoal, o corisco que abrase tudo isto."
Romance em torno das vivências do autor na guerra colonial, ferida que se mantém aberta na sua memória, após uma experiência traumatizante de dois anos na Guiné.
Um texto de ecos e lembranças que de forma onírica e fantástica dá conta do absurdo desse conflito armado.
O cenário de horror, as emboscadas, as atrocidades cometidas, a voz da liberdade, as saudades e a perplexidade perante uma guerra que era obrigatório viver, fazem deste texto uma das mais interessantes narrativas sobre a guerra colonial.
ISBN: 978-972-20-3494-4
Páginas: 136
Dimensões: 15,5x23,5 cm
Colecção: AUTORES DE LÍNGUA PORTUGUESA
Ano de Edição: 2008
Encadernação: Brochado
Preço sem IVA: 11,43 €
Preço com IVA: 12,00 €
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Secção: Braço Tatuado., PICO DA PEDRA
BRAÇO TATUADO: Cristóvão de Aguiar revisita as memórias da guerra colonial : “Nunca nos libertámos totalmente do pesadelo”
31 Janeiro 2008 [Regional]
O pior da guerra não foi a guerra, foi o depois. Cristóvão de Aguiar exorciza os fantasmas de um conflito injusto no seu mais recente livro, Braço Tatuado.
A Guerra Colonial está-lhe tatuada na memória. Após ter regressado da Guiné, em 1967, levou 20 anos para escrever sobre o que vivera. O livro ficaria guardado na gaveta. Este ano, Cristóvão de Aguiar faz chegar Braço Tatuado: Retalhos da Guerra Colonial às bancas.
Mas porquê esperar 20 anos para escrever? Estive na Guerra Colonial e sofri tudo na pele. Só ao fim de um certo tempo a memória passa por uma espécie de coador e fica só o principal. Se escrever no momento, é tudo muito a quente.
Embora as memórias do Ultramar não estejam já a quente, ainda são dolorosas. Posso dizer que revivi tudo outra vez. Para escrever sobre alguma coisa é preciso vivê-la, não se pode escrever sobre o vazio. Passei por tudo aquilo, umas coisas pessoalmente, outras de perto. Penso que o pior da guerra não foi a guerra, mas os sete ou oito anos depois. Existem pessoas que estão muito piores do que eu, mas penso que nunca nos libertámos totalmente do pesadelo.
O conflito foi rebentando desde Angola, ganhando dimensão depois em Moçambique. Na Guiné, aconteceu o que Cristóvão de Aguiar lembra como alto-requinte. O outro lado tinha armas melhores que as nossas, fornecidas, por exemplo, pela União Soviética. Ficou, desde cedo, muito claro que aquela não era uma guerra que pudesse ser ganha.
Braço Tatuado é uma viagem ao cenário onde essa guerra travada em vão se desenrolou. Foi difícil. Havia minas espiando os passos. E emboscadas. E gritos. E incêndios. E animais espavoridos em seus currais de morte, escreve Cristóvão de Aguiar no epílogo da obra. 
O livro é também um testemunho sobre uma guerra injusta. Massacrou-se toda uma mocidade por um regime corrupto. É ainda uma denúncia, uma chamada de atenção aos responsáveis actuais para os perto de 150 mil antigos combatentes que foram esquecidos. Da guerra resultaram famílias destroçadas, pessoas traumatizadas... Não é suficiente fazer como Durão Barroso e Paulo Portas, que atribuíram uma pensão anual de 150 euros aos ex-combatentes. Cento e cinquenta euros são tão pouco para quem deu tanto, critica. Depois do 25 de Abril, passou-se muito tempo sem se falar nesta guerra. Vivíamos numa espécie de culpa. Em Braço Tatuado, quebra-se o silêncio.
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Secção: Braço Tatuado., críticas literárias
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008
Cristóvão de Aguiar recorda momentos vividos com Miguel Torga, In CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS


Escrito por Paula Alexandra Almeida
30-Jan-2008
É um livrinho pequeno mas rico em testemunho.
Em “Miguel Torga. O lavrador das letras. Um percurso partilhado”, com chancela da Almedina, o escritor açoriano Cristóvão de Aguiar reúne excertos das suas publicações diarísticas - “Relação de Bordo”, I e II, e “A Tabuada do Tempo - A lenta narrativa dos dias” -, nos quais existem referências a Miguel Torga, fruto da convivência e do intercâmbio que ambos mantiveram durante mais de um ano.
“Os laços afectivos e literários que me enleiam à obra do poeta e escritor Miguel Torga datam de há mais de quarenta anos”, refere, recordando as primeiras impressões da obra do médico, fruto de leituras ainda na Ilha de S. Miguel, enquanto jovem.
Na altura leitor assíduo de Eça de Queiroz, Cristóvão de Aguiar confessa que, “pelo pouco que havia lido, notara logo que o estilo de Miguel Torga era totalmente distinto do cinzelado nas obras do pobre homem da Póvoa de Varzim - mais enxuto, descarnado e de uma seriedade granítica. Ali não se vislumbrava pingo de ironia”.
Foi já em Coimbra, onde se instalou na década de 60, que Cristóvão de Aguiar descobriu verdadeiramente a obra do transmontano. “Só em Coimbra, após a guerra colonial, e já numa idade mais amadurecida, me encafuei de tal forma na obra torguiana, que ainda hoje, passados todos estes anos, continuo a frequentá-la com uma assiduidade de devoto que ainda não esfriou a sua fé”, admite.
“Esta paixão deve ter tido origem não só na prosa apurada com que o escritor lavra cada página de cada livro e me fascina pela simplicidade trabalhada até à placenta da palavra, mas também no facto de a ambiência espelhada nos “Contos” e sobretudo em “A Criação do Mundo” ser idêntica, ou muito semelhante, ao pequeno grande mundo da Ilha onde fui nado e criado”, justifica.
Ainda hoje, confessa ainda o escritor, “a (re)leitura dos livros de Miguel Torga invade-me de uma paz rústica, genuíno oásis neste mundo barulhento, e transmuda-se num conchego caldeado de uma ansiedade mansa”. Torga, acrescenta, “é uma personalidade rebelde e inquieta e reflecte-a como poucos em toda a sua vasta obra”.
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Secção: críticas literárias, Miguel Torga, PICO DA PEDRA
TANTO MAR
do qual este poema começou a nascer.
Atlântico até onde chega o olhar.
E o resto é lava
e flores.
Não há palavra
com tanto mar
como a palavra Açores.
Manuel Alegre
Pico 27.07.2006

