domingo, 10 de fevereiro de 2008

Cristóvão de Aguiar, homenageado dia 23 de Fevereiro de 2008, às 17h00, no Mercado Ferreira Borges, Cidade do Porto








Público: "A Festa do Livro de 2008 vai também homenagear o escritor Cristóvão de Aguiar, que participa, dia 23, às 17h00, numa mesa-redonda sobre a sua obra, disponível na feira."

DNonline: "A Festa do Livro" vai homenagear o escritor açoreano Cristóvão de Aguiar no dia 23.

LUSA/ SOL: Durante a Festa do Livro, a Calendário de Letras vai homenagear o escritor açoriano Cristóvão de Aguiar, autor de uma vasta obra de que se destaca a trilogia de romances Raiz Comovida, estando o escritor convidado a vir ao Porto para participar na homenagem.

RTP.pt: Durante a Festa do Livro, a Calendário de Letras vai homenagear o escritor açoriano Cristóvão de Aguiar, autor de uma vasta obra de que se destaca a trilogia de romances "Raiz Comovida", estando o escritor convidado a vir ao Porto para participar na homenagem.
Nascido na Ribeira Grande, Ilha de S. Miguel, em 1940 Cristóvão de Aguiar terminou a licenciatura em Filologia Germânica na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, em 1968, já depois de ter participado na guerra colonial, na Guiné, entre 1965 e 1967.
Foi professor no ensino secundário de Leiria, tradutor na Faculdade de Ciências da Universidade de Coimbra (1972) e redactor da revista Vértice (1967-82).
É desde 1972 leitor de Língua Inglesa na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, onde reside.
Como escritor recebeu o prémio Ricardo Malheiros (A Semente e a Seiva, 1978) e o Grande Prémio de Literatura Biográfica APE/CMP (Relação de Bordo, 1999), e o Prémio Nacional Miguel Torga, pelo livro "Trasfega".
Foi agraciado em 2001 com a Ordem do Infante D. Henrique.
"Ciclone de Setembro", "Grito em Chamas", "Passageiro em Trânsito", "O Braço Tatuado", "Marilha", "À Mesa da Tertúlia", "A Descoberta da Cidade e outras histórias", "Emigração e Outros Temas Ilhéus" e a tradução de A Riqueza das Nações, de Adam Smith, são algumas das suas obras.
Em 2005 foi homenageado pelos quarenta anos de vida literária pela Faculdade de Letras em conjunto com a Reitoria da Universidade de Coimbra, publicando o livro "Homenagem a Cristóvão de Aguiar - 40 anos de vida literária".

JN- Durante a Festa do Livro, a Calendário de Letras vai homenagear o escritor açoriano Cristóvão de Aguiar, autor de uma vasta obra, de que se destaca a trilogia de romances "Raiz comovida", estando o escritor convidado a ir ao Porto para participar na homenagem."Ciclone de Setembro", "Grito em chamas", "Passageiro em trânsito", "O braço tatuado", "Marilha", "À mesa da tertúlia", "A descoberta da cidade e outras histórias", "Emigração e outros temas ilhéus" e a tradução de "A riqueza das nações", de Adam Smith, são algumas das suas obras.

etc.

sábado, 9 de fevereiro de 2008

DIÁRIO DE COIMBRA: JOVEM CONDENADO A 11 ANOS DE PRISÃO E O OUTRO ARGUIDO FOI ABSOLVIDO DE TODOS OS CRIMES DE QUE VINHA ACUSADO.

LEGENDA: O LAPA, DE CIGARRO NA BOCA, À DIREITA A DESLIGAR O TELEMÓVEL, MOMENTOS ANTES DE OUVIR O ACÓRDÃO ABSOLUTÓRIO DO SEU CONSTITUINTE QUE ESTÁ DE COSTAS A ENTRAR NA SALA DE AUDIÊNCIAS.

"Jovem condenado a 11 anos de prisão por homicídio simples Nem qualificado, nem privilegiado. O jovem que matou à facada um outro, em Setembro de 2006, no Loreto, foi ontem condenado por homicídio simples e ao cumprimento de 11 anos de prisão. O outro envolvido no processo foi absolvido de todos os crimes de que estava acusado, saindo em liberdade.
O Tribunal de Coimbra condenou ontem a 11 anos de prisão Mário J., um jovem de 19 anos, residente no Loreto, que matou outro com (pelo menos) duas punhaladas na zona do abdómen em consequência de desavenças e troca de insultos entre famílias. O colectivo de juízes, presidido por Paulo Correia, deu como provada a prática de um crime de homicídio simples, punível com penas que vão dos oito aos 16 anos de prisão.Os factos remontam a Setembro de 2006, altura em que Mário J., na altura com 18 anos, após uma discussão acesa com Márcio, de 27 anos, em consequência de insultos vários proferidos por este à mãe do condenado, que manteria uma relação amorosa com o pai da vítima, foi a casa buscar um punhal e o esfaqueou, provocando a sua morte, horas depois, nos Hospitais da Universidade de Coimbra.«Foi uma agressão extremamente violenta, sanguinolenta quase», afirmou ontem o juiz, justificando a decisão pelo homicídio simples – e não o privilegiado (punível com prisão de um a cinco anos), como pretendia Carlos Fraião, advogado de defesa de Mário –, recordando ainda o facto de a vítima ter deixado mulher e um filho, com dois anos na altura. «Fez uma coisa que não devia ter feito e que a todos repugna. A pena procurou não ser muito fustigadora, dada a sua idade, mas também não podemos ignorar o valor supremo da vida», disse ainda o juiz.Recorde-se que Mário estava acusado do crime de homicídio qualificado, a que se juntavam ainda dois crimes de ofensa à integridade física grave na forma tentada, um crime de coacção grave e ainda um por detenção de arma proibida. Para além de não ter encontrado razões suficientes para o condenar à pena máxima por homicídio (que vai de 12 a 25 anos de prisão), o juiz absolveu o réu de todos os outros crimes, uma vez que os factos que estiveram na origem da acusação não ficaram provados em tribunal.Arrependimento pouco sinceroDe qualquer forma, Paulo Correia fez questão de deixar alguns conselhos a Mário J., que está há um ano e meio em prisão domiciliária, com pulseira electrónica e que, apesar de se ter entregue no dia do crime às autoridades, na opinião do juiz, não terá demonstrado em tribunal um verdadeiro arrependimento pelo acto que cometeu.«O Mário parece não ter interiorizado o mal que fez. Em muitos momentos arrependeu-se do mal que fez, mas pelo que de negativo ele traz a si próprio e não por pena de alguém ter morrido em consequência da sua conduta», afirmou, durante a leitura da sentença, aconselhando-o a, pela vida fora, «controlar os seus instintos de agressividade». Isto, para além de admitir que o comportamento da vítima, que se deslocou a casa de Mário, com a mãe, para a insultar e tirar satisfações «não é aceitável e é até censurável».Em declarações aos jornalistas, o advogado de defesa do jovem – apesar de não se ter confirmado a condenação por homicídio privilegiado como tinha pedido nas alegações finais – confessou que «à primeira vista» não o «repugna» a decisão pelo homicídio simples, o mesmo acontecendo a Mário que, em tribunal, havia admitido que teria de «pagar» pelos seus actos. «Vou estudar a sentença melhor, mas admito não recorrer», afirmou Carlos Fraião. A advogada da mãe da vítima, Lina Lucas, que havia pedido uma condenação por homicídio qualificado, também admitiu não pedir recurso se a decisão «não mexer com os prazos da prisão preventiva». No entanto, prefere primeiro falar com a cliente e estudar o processo antes de tomar uma decisão definitiva.Já Fábio, amigo de Mário J. e o outro arguido no processo, foi absolvido ontem de todos os crimes de que estava acusado – homicídio qualificado e coacção grave na forma tentada – por ter ficado provado em tribunal que «não teve qualquer intervenção directa no homicídio», afirmou o juiz, que adiantou ter-se dado como provada apenas uma agressão a Márcio com um murro, mas que nada teve a ver com a sua morte.Juiz não aceita pedido de indemnização da mãe da vítimaProcesso “cheio de contradições”O presidente do colectivo de juízes não aceitou o pedido de indemnização da mãe da vítima, absolvendo Mário J. do pagamento de 65 mil euros solicitados por Maria F. em tribunal pelos danos causados com a morte do filho. Paulo Correia achou «estranho» o facto de este pedido ser feito pela mãe de Márcio quando este tinha mulher e um filho que, legalmente, seriam quem teria legitimidade para o fazer.«Enquanto houver mulher e um filho, a mãe não está em condições de reclamar qualquer indemnização», afirmou o juiz, deixando claro que, apesar do julgamento estar encerrado, os legítimos recorrentespodem, agora, fazê-lo, num processo cível autónomo. Aliás, o juiz fez questão de sublinhar que esteve perante um caso «cheios de contradições, ao longo de todo o inquérito e depois em tribunal».«Parecia que nada, na vez seguinte, era igual à vez anterior», afirmou, recordando que houve elementos «com relevância» para o processo «que surgiram muito mais tarde, não se entendendo como não apareceram antes». O discurso «confuso» e as «declarações contraditórias» da mãe da vítima foram sublinhados por Paulo Correia.Depois da decisão «pacífica» anunciada e já fora da sala de audiências, a irmã da vítima foi a que demonstrou maior indignação com a sentença aplicada a Mário J. «Não há justiça. Como é que é possível matar uma pessoa e, ao fim de 11 anos, sair da cadeia?», protestava."


Ana Margalho / Diário de Coimbra

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Braço Tatuado Retalhos da Guerra Colonial, de Cristóvão de Aguiar, nota de Tito Couto

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[...]Fecho com uma nota para a reedição, em nova versão, de “Braço Tatuado” de Cristóvão Aguiar.
Trata-se de um livro que nos remete para o universo colonial português em pleno conflito. Na Guiné de tantos traumas e experiências violentas, Cristóvão Aguiar consegue levar-nos de rastos pelas picadas, dormir nas camaratas dos aquartelamentos ou experimentar a dor atroz de perder um amigo num mar de sangue.
“Braço Tatuado, retalhos da Guerra Colonial” é o retrato de muitas companhias, de muitos soldados. Uma imagem viva e impressionante que tem tanto de singular como de comum a gerações de portugueses.
Editado em 1990, este romance regressa aos escaparates com a mesma força bruta que as suas páginas encerram.

Tito Couto, in Forum Páginas Tantas
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BRAÇO TATUADO, Retalhos da Guerra Colonial, de CRISTÓVÃO DE AGUIAR.

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BRAÇO TATUADO
Cristóvão de Aguiar

"Cerrada é a noite. Não se vislumbra um coalho de lua. Seguimos em fila indiana, num comboio humano, agarrados uns aos outros pela cintura. Não se pode fumar, nem acender qualquer foco ou lanterna – o inimigo está atento, mantém as suas sentinelas nos locais estratégicos. Nas próprias tabancas há gente que informa, por meio de batuques e outros sinais, da nossa passagem e do rumo que tomamos. Por isso, o brasido de um cigarro ou o clarão de um foco poderão denunciar-nos a quilómetros de lonjura. Depois, seria a emboscada, a mina antipessoal, o corisco que abrase tudo isto."

Romance em torno das vivências do autor na guerra colonial, ferida que se mantém aberta na sua memória, após uma experiência traumatizante de dois anos na Guiné.

Um texto de ecos e lembranças que de forma onírica e fantástica dá conta do absurdo desse conflito armado.

O cenário de horror, as emboscadas, as atrocidades cometidas, a voz da liberdade, as saudades e a perplexidade perante uma guerra que era obrigatório viver, fazem deste texto uma das mais interessantes narrativas sobre a guerra colonial.

ISBN: 978-972-20-3494-4
Páginas: 136
Dimensões: 15,5x23,5 cm
Colecção: AUTORES DE LÍNGUA PORTUGUESA
Ano de Edição: 2008
Encadernação: Brochado
Preço sem IVA: 11,43 €
Preço com IVA: 12,00 €

BRAÇO TATUADO: Cristóvão de Aguiar revisita as memórias da guerra colonial : “Nunca nos libertámos totalmente do pesadelo”

31 Janeiro 2008 [Regional]
O pior da guerra não foi a guerra, foi o depois. Cristóvão de Aguiar exorciza os fantasmas de um conflito injusto no seu mais recente livro, Braço Tatuado.
A Guerra Colonial está-lhe tatuada na memória. Após ter regressado da Guiné, em 1967, levou 20 anos para escrever sobre o que vivera. O livro ficaria guardado na gaveta. Este ano, Cristóvão de Aguiar faz chegar Braço Tatuado: Retalhos da Guerra Colonial às bancas.
Mas porquê esperar 20 anos para escrever? Estive na Guerra Colonial e sofri tudo na pele. Só ao fim de um certo tempo a memória passa por uma espécie de coador e fica só o principal. Se escrever no momento, é tudo muito a quente.
Embora as memórias do Ultramar não estejam já a quente, ainda são dolorosas. Posso dizer que revivi tudo outra vez. Para escrever sobre alguma coisa é preciso vivê-la, não se pode escrever sobre o vazio. Passei por tudo aquilo, umas coisas pessoalmente, outras de perto. Penso que o pior da guerra não foi a guerra, mas os sete ou oito anos depois. Existem pessoas que estão muito piores do que eu, mas penso que nunca nos libertámos totalmente do pesadelo.
O conflito foi rebentando desde Angola, ganhando dimensão depois em Moçambique. Na Guiné, aconteceu o que Cristóvão de Aguiar lembra como alto-requinte. O outro lado tinha armas melhores que as nossas, fornecidas, por exemplo, pela União Soviética. Ficou, desde cedo, muito claro que aquela não era uma guerra que pudesse ser ganha.
Braço Tatuado é uma viagem ao cenário onde essa guerra travada em vão se desenrolou. Foi difícil. Havia minas espiando os passos. E emboscadas. E gritos. E incêndios. E animais espavoridos em seus currais de morte, escreve Cristóvão de Aguiar no epílogo da obra.

O livro é também um testemunho sobre uma guerra injusta. Massacrou-se toda uma mocidade por um regime corrupto. É ainda uma denúncia, uma chamada de atenção aos responsáveis actuais para os perto de 150 mil antigos combatentes que foram esquecidos. Da guerra resultaram famílias destroçadas, pessoas traumatizadas... Não é suficiente fazer como Durão Barroso e Paulo Portas, que atribuíram uma pensão anual de 150 euros aos ex-combatentes. Cento e cinquenta euros são tão pouco para quem deu tanto, critica. Depois do 25 de Abril, passou-se muito tempo sem se falar nesta guerra. Vivíamos numa espécie de culpa. Em Braço Tatuado, quebra-se o silêncio.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Cristóvão de Aguiar recorda momentos vividos com Miguel Torga, In CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS


Escrito por Paula Alexandra Almeida
30-Jan-2008







É um livrinho pequeno mas rico em testemunho.
Em “Miguel Torga. O lavrador das letras. Um percurso partilhado”, com chancela da Almedina, o escritor açoriano Cristóvão de Aguiar reúne excertos das suas publicações diarísticas - “Relação de Bordo”, I e II, e “A Tabuada do Tempo - A lenta narrativa dos dias” -, nos quais existem referências a Miguel Torga, fruto da convivência e do intercâmbio que ambos mantiveram durante mais de um ano.
“Os laços afectivos e literários que me enleiam à obra do poeta e escritor Miguel Torga datam de há mais de quarenta anos”, refere, recordando as primeiras impressões da obra do médico, fruto de leituras ainda na Ilha de S. Miguel, enquanto jovem.
Na altura leitor assíduo de Eça de Queiroz, Cristóvão de Aguiar confessa que, “pelo pouco que havia lido, notara logo que o estilo de Miguel Torga era totalmente distinto do cinzelado nas obras do pobre homem da Póvoa de Varzim - mais enxuto, descarnado e de uma seriedade granítica. Ali não se vislumbrava pingo de ironia”.
Foi já em Coimbra, onde se instalou na década de 60, que Cristóvão de Aguiar descobriu verdadeiramente a obra do transmontano. “Só em Coimbra, após a guerra colonial, e já numa idade mais amadurecida, me encafuei de tal forma na obra torguiana, que ainda hoje, passados todos estes anos, continuo a frequentá-la com uma assiduidade de devoto que ainda não esfriou a sua fé”, admite.
“Esta paixão deve ter tido origem não só na prosa apurada com que o escritor lavra cada página de cada livro e me fascina pela simplicidade trabalhada até à placenta da palavra, mas também no facto de a ambiência espelhada nos “Contos” e sobretudo em “A Criação do Mundo” ser idêntica, ou muito semelhante, ao pequeno grande mundo da Ilha onde fui nado e criado”, justifica.
Ainda hoje, confessa ainda o escritor, “a (re)leitura dos livros de Miguel Torga invade-me de uma paz rústica, genuíno oásis neste mundo barulhento, e transmuda-se num conchego caldeado de uma ansiedade mansa”. Torga, acrescenta, “é uma personalidade rebelde e inquieta e reflecte-a como poucos em toda a sua vasta obra”.

MUSEU DO SABUGAL, EXPOSIÇÃO DO ESCULTOR FERNANDO MONTEIRO FERNANDES.

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Dedicatória de Cristóvão de Aguiar "Ao mestre do ferro", Fernando Monteiro Fernandes. 2004







Nova Relação de Bordo (III), de Cristóvão de Aguiar, Publicações Dom Quixote, 2004

sábado, 2 de fevereiro de 2008

8- Carlos Encarnação, Presidente da Câmara Municipal de Coimbra, seriamente comprometido com "stand Ilegal".

CÂMARA ENCOBRE INSTALAÇÕES DA CABOVISÃO E ACEITA PROJECTO DE ARQUITECTURA FALSO ONDE CONSTA QUE NO MESMO LOCAL ESTÁ A TV CABO, quando é a CABOVISÃO QUE OBTEVE O LICENCIAMENTO URBANO DENTRO DESTE DEPÓSITO ILEGAL DE VEÍCULOS E SUCATAS.














Carlos Encarnação, presidente da Câmara Municipal de Coimbra, não instaurou qualquer processo aos proprietários desta aberração à entrada de Coimbra, apesar de ter sido formalmente notificado em Agosto de 2006 e Outubro de 2007.

O que existe é um pedido de licenciamento por parte de um dos proprietários, em que a Câmara aceitou como boas, declarações falsas e aceitou um projecto de arquitectura referente a uma casa de habitação, onde se afirma que este stand ilegal possui água e luz dos SMASC e da EDP.

Projecto falseado onde se incluem uma instalações da TV CABO, Vide Foto, quando na verdade, lá se encontra a CABOVISÃO, que obteve junto dessa autarquia o licenciamento com o mesmo artigo matricial que agora é apresentado para este Stand Ilegal e que põe em perigo a segurança dos prédios contíguos, é um atentado ambiental e urbanístico.
A Câmara Municipal de Coimbra não pode ignorar estes factos oportunamente denunciados.
Estamos, na minha modesta mas segura opinião, perante um caso de grave incumprimento da legislação em vigor e que deve ser causa de perda de mandato.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

O Escultor Fernando Monteiro Fernandes, expõe no Museu do Sabugal

CLICAR TÍTULO PARA VER PÁGINA DO CINCO QUINAS
Vai estar patente ao público, na sala de exposições temporárias do Museu do Sabugal, de 02 de Fevereiro a 02 de Março de 2008, uma exposição de trabalhos em ferro forjado da autoria de Fernando Monteiro Fernandes.
Fernando Monteiro trabalha o ferro com mestria na sua oficina na vila do Soito e apresenta-nos um conjunto de obras escultóricas dotadas de imensa originalidade e denotando uma incrível inspiração, talento e trabalho valoroso.
A exposição será inaugurada no dia 02 de Fevereiro de 2008, pelas 16h00 e estará aberta a todos quantos queiram participar e homenagear o artista.
Pode ser visitada de terça a sexta-feira das 09h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30. Encerra à segunda-feira e feriados. Relembramos que a entrada para as exposições temporárias é gratuita.

In Cinco Quinas, N.º 83 - Ano VIII - Fevereiro de 2008.

Cyrano de Bergerac

Cyrano de Bergerac
Eugénio Macedo - 1995

TANTO MAR

A Cristóvão de Aguiar, junto
do qual este poema começou a nascer.

Atlântico até onde chega o olhar.
E o resto é lava
e flores.
Não há palavra
com tanto mar
como a palavra Açores.

Manuel Alegre
Pico 27.07.2006