MODESTO TRIBUTO A TORGA
leia-se em verso ou bela prosa,
Trás-os-Montes e seu memorial
das suas "pétalas": perfume rosa
tudo narrado de forma magistral.
Coimbra, cidade buliçosa
dela ódio, amor colossal.
exigente, bela e formosa
também a cantaste sem igual.
lavrador de versos e prosas,
Foste, porém, poeta visceral.
e as colheitas tão dolorosas…
mas Teu arado esventrou Portugal!
muito obrigado, Miguel Torga
por tudo Teu fruto é imortal!
(by lapa, Nazaré, Agosto-2007 depois de compilar o livro sobre Miguel Torga na Obra de Cristóvão de Aguiar)
Este próximo livro de Cristóvão de Aguiar, Miguel Torga "o Lavrador das Letras", tal como no livro Com Paulo Quintela à Mesa da Tertúlia, mostra-nos um grande homem, pelo lado de dentro.
A ética, o saber, as intrigas, os sentimentos, os amigos, a criação artística, tudo pela pena (tecla) de Cristóvão de Aguiar que empresta sempre um forte pendor de humanidade e qualidade literária às suas "Peças".
Enfim, uma lição de vida!
Recomendo-o vivamente.
domingo, 14 de outubro de 2007
Tributo a Miguel Torga, por Lapa. Agora que está prestes a ser lançado o livro Miguel Torga "O Lavrador das Letras", de Cristóvão de Aguiar.
Publicado por Lapa às 10:19:00
Secção: Lapa, Miguel Torga
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TANTO MAR
A Cristóvão de Aguiar, junto
do qual este poema começou a nascer.
Atlântico até onde chega o olhar.
E o resto é lava
e flores.
Não há palavra
com tanto mar
como a palavra Açores.
Manuel Alegre
Pico 27.07.2006
do qual este poema começou a nascer.
Atlântico até onde chega o olhar.
E o resto é lava
e flores.
Não há palavra
com tanto mar
como a palavra Açores.
Manuel Alegre
Pico 27.07.2006
16 comentários:
Bom dia e bom Domingo...
Que lindo titulo, lavador de letras, mas que bem empregue, pois ele é mesmo um lavrador de letras, ele lavra-as e ara-as..Perfeito.
Beijinho de mim...
Pata ti também, cara linda.
Não conheço o autor, mas pelo o que você escreveu aqui e pelo título do livro (muito sugestivo aliás), com certeza deve ser muito interessante !!! Beijo
Ó minha lapa! (é a brincar!) essa do Jorge palma..é que eu ainda por cima sou surda como uma porta, e perguntarás porque tenho ali musica? Porque adoros entir a musica e adorava ouvir e faço letras de canções e algumas bem giras e já pensei no Jorge palma para cantar uma ou outra, mas mais para a frente, bem, esta musica foi posta ali porque uma amiga minha me falou nela e diz que adorou, eu até acho que a letra tem algumas cosias muito aéreas, mas soa bem assim..nem penses que a musica é para mim, sou surda desde os seis anos e leio nos lábios com muita facilidade e falo muita bem tamém...pelo menos é o que dizem, e eu acredito, se acredito e sinto-me normalissima e tudo. e até ando a ver se faço um implante coclear e assim, daqui a nada canto e toco eu as minhas canções (sonhar é livre e lindo)
Ganda lapa, beijinho a ti.
Miguel Torga e está tudo dito...
Não sei se é pelo facto de ter estudado em Coimbra, mas toca-me de uma forma unica...
Miguel Torga, grande e genuíno poeta que desde tenra idade apreciei.
Bom resto de Domingo.
as letras voam por aqui.
grande abraço
Olá Lapa.
Bela homenagem a Miguel Torga, um dos grandes poetas que nunca será esquecido.
Beijos
Miguel Torga transmontano a quem tão bem assenta o título "Lavrador de Letras".
Boa Semana
Saravá!
É bom ter boas recomendações;)
E gostei de visitar!!! Estava à espera de um espanhol;)
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Hi! Thank you for your special comment on my blog!
Capitan Novara (a special Italian superhero!).
CHE I RAGGI NOVA SIANO CON TE!!!
Orfeu Rebelde
Orfeu rebelde, canto como sou:
Canto como um possesso
Que na casca do tempo, a canivete,
Gravasse a fúria de cada momento;
Canto, a ver se o meu canto compromete
A eternidade do meu sofrimento.
Outros, felizes, sejam os rouxinóis...
Eu ergo a voz assim, num desafio:
Que o céu e a terra, pedras conjugadas
Do moinho cruel que me tritura,
Saibam que há gritos como há nortadas,
Violências famintas de ternura.
Bicho instintivo que adivinha a morte
No corpo dum poeta que a recusa,
Canto como quem usa
Os versos em legítima defesa.
Canto, sem perguntar à Musa
Se o canto é de terror ou de beleza.
Miguel Torga
Talvez o poema de Miguel Torga que mais gosto, é uma poema visceral e dorido sem se alhear da beleza e da ternura.
Talvez porque também escrevo de forma visceral e terna talvez me identifique tanto com este poema, imagino-o a escrever rasgando-se lá dentro para o fazer e ao mesmo tempo alimentando-se da ternura que as palavras trazem a quem tanto as ama.
Gostei muito da tua homenagem, o teu poema é muito bonito e tocou-me. O fruto ultrapassa a vida, não sei se é imortal, não sei se existe alguma coisa imortal, mas sei que a essencia fica para além da vida.
Isabel
Olá! Peço desculpa, mas realmente a música não passava no meu blog. Desta vez, tenho a certeza que a conseguirás ouvir :)
Um beijo apertado
Pipoca
As minhas palavras xXx
Uma boa semana
Bela homenagem a Miguel Torga, amigo
Gostei muito da teu poema , muito bonito .
Boa Semana
E gostei de visitar!!!
Obrigado Isabel pelo novo post que me proporcionaste.
Obrigado a todos pela participação e pelos comentários elogiosos.
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