Figueira da Foz, 22 de Novembro de 1970.
O mar. O eterno búzio da minha infância, segredando-me não sei o quê de esquecidas lembranças. Em frente dele, sinto-me aliviado. Acodem-me aventuras sonhadas noutros lugares e tempos, em que viver cabia dentro do sonho. Até o mar me tiraram.
Figueira da Foz, 27 de Fevereiro de 1977.
Primeiro fim-de-semana passado no campismo. Gostámos todos. A Natureza é milagreira. À noite, os sons vindos do mar encantaram-me. Durante tantos anos habituado a adormecer ao som embalador daquele monstro, soube-me bem revivê-lo.
Cristóvão de Aguiar, in Relação de Bordo (1964-1988).
terça-feira, 8 de julho de 2008
Figueira da Foz, O MAR, Relação de Bordo 1964-1988, de Cristóvão de Aguiar.
Publicado por Lapa às 13:59:00
Secção: Relação de Bordo I, Textos avulsos
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TANTO MAR
A Cristóvão de Aguiar, junto
do qual este poema começou a nascer.
Atlântico até onde chega o olhar.
E o resto é lava
e flores.
Não há palavra
com tanto mar
como a palavra Açores.
Manuel Alegre
Pico 27.07.2006
do qual este poema começou a nascer.
Atlântico até onde chega o olhar.
E o resto é lava
e flores.
Não há palavra
com tanto mar
como a palavra Açores.
Manuel Alegre
Pico 27.07.2006
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