Coimbra, 11 de Março de 1975-
" Desta vez não foi inventona, não senhor. Houve um morto e tudo, o soldado Luís, que pertencia ao Ralis mas a tragédia podia ter sido maior - estivemos à beira da guerra civil, com militares contra militares e uma onda de boatos de meter medo. Depois de tudo, foi a fuga do General Spínola para fora do País. Falhou-lhe o golpe e ala que se faz tarde. Desde que abandonou a Presidência da República, no final de Setembro passado, não parou de conspirar. Era dos que via comunistas por todo o lado, até na sopa. Qual será agora a cena do próximo capítulo? "
Cristóvão de Aguiar, in Relação de Bordo (1964-1988), página 162, Grande Prémio de Literatura Biográfica APE/CMP - 2000 (ESGOTADO)
terça-feira, 11 de março de 2008
Coimbra, 11 de Março de 1975. In Relação de Bordo (1964-1988) de Cristóvão de Aguiar.
Publicado por Lapa às 11:34:00
Secção: COIMBRA, HISTÓRIA DE PORTUGAL, Relação de Bordo I, Textos avulsos
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TANTO MAR
A Cristóvão de Aguiar, junto
do qual este poema começou a nascer.
Atlântico até onde chega o olhar.
E o resto é lava
e flores.
Não há palavra
com tanto mar
como a palavra Açores.
Manuel Alegre
Pico 27.07.2006
do qual este poema começou a nascer.
Atlântico até onde chega o olhar.
E o resto é lava
e flores.
Não há palavra
com tanto mar
como a palavra Açores.
Manuel Alegre
Pico 27.07.2006
2 comentários:
Adorei seu Blog... espaço inteligente e criativo. Parabéns!
peace :-)
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