"[...] Mas fiquei compensado. Deus quis mostrar-me, a mim, que sou descrente, que se há solidão entre os homens há verdadeira comunhão na Natureza. E logo pela manhãnzinha, que estes milagres querem-se na pura claridade da hora do nascer, Ele paramentou-se e distribuiu a comunhão. Nem um ateu poderia deixar de estremecer. E era um regalo para os sentidos observar as árvores, de joelhos, e os montes, e os campos, recebendo o maná branco que descia lento do cálice do céu. Depois foi a sinfonia branca do silêncio. "
Cristóvão de Aguiar, Relação de Bordo, 1964-1988, pág. 106.
quinta-feira, 20 de dezembro de 2007
Soito-Sabugal, 24 de Dezembro de 1970
Publicado por Lapa às 22:46:00
Secção: Relação de Bordo I, Soito Sabugal, Textos avulsos
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TANTO MAR
A Cristóvão de Aguiar, junto
do qual este poema começou a nascer.
Atlântico até onde chega o olhar.
E o resto é lava
e flores.
Não há palavra
com tanto mar
como a palavra Açores.
Manuel Alegre
Pico 27.07.2006
do qual este poema começou a nascer.
Atlântico até onde chega o olhar.
E o resto é lava
e flores.
Não há palavra
com tanto mar
como a palavra Açores.
Manuel Alegre
Pico 27.07.2006
8 comentários:
Sinfonía blanca de silencio, que bonic, bon nadal, també per tu! Abraçades!
São assim os Natais aqui no Interior, na Terra Fria. Um abraço e Boas Festas, caro Lapa
João Manuel Aristides
Gracias, Lapa.
FELIZ NAVIDAD
A natureza é uma boa companhia para todos nós, um BOM Natal e umas festas cheias de imensas alegrias e sonhos concretizados.
Feliz natal!!!!!
Com muito prazer! tua poesia aflorou-me de forma grandiosa o espírito de natal!!
Obrigado por poder contemplar tal Arte!Um abraço!
Boas festas!
Oie meu amigo! Obrigada pela visita e pelo carinho! Adorei seu blog e o post está lindo!
Feliz Natal e que 2008 seja de realizações, amor, saúde e felicidade!
Beijos
Belo post, parabéns.
Tem um bom final de 2007 e um bom ano de 2008
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