Quarta-feira, 24 de Set de 2008
O escritor Dias de Melo, hoje falecido, aos 83 anos, "ficará para a posteridade como um símbolo do homem do mar", disse à Lusa o escritor e seu conterrâneo Cristóvão de Aguiar.
"É um escritor baleeiro que deu um retrato real da vida do baleeiro. Aliás, ele próprio tinha essa experiência, chegou a ser baleeiro", lembrou.
Na sua opinião, a obra literária de Dias de Melo "ficará como documento para a posteridade".
Falecido hoje de manhã no hospital de Ponta Delgada, José Dias de Melo nasceu na Calheta do Nesquim, ilha do Pico, a 08 de Abril de 1925.
Professor primário, foi colaborador assíduo da imprensa regional e nacional e um profundo conhecedor da temática baleeira e da emigração.
Iniciou a sua carreira literária na década de 1950 com o livro de poemas "Toadas do Mar e da Terra".
Da sua obra, Cristóvão de Aguiar destacou a trilogia "Pedras Negras", "Mar Rubro" e Mar P'la Proa" e o livro de contos "Milhas contadas".
"Dias de Melo marca, sem dúvida, a literatura portuguesa de significação açoriana", obervou.
Dias de Melo foi condecorado com a Ordem do Infante e, pelas Lajes do Pico, com o título de Cidadão Honorário do concelho.
Recentemente, o presidente do Governo Regional dos Açores, Carlos César, presidiu a uma sessão pública de homenagem a Dias de Melo que incluiu o lançamento de uma nova edição da sua trilogia.
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
Faleceu hoje um Grande Escritor Açoriano: Dias de Melo. "Ficará para a posteridade como um símbolo do homem do mar" - Cristóvão de Aguiar.
Publicado por Lapa às 21:14:00
Secção: AÇORES, Cultura, DIAS de MELO, HISTÓRIA DE PORTUGAL, ILHA DO PICO
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TANTO MAR
A Cristóvão de Aguiar, junto
do qual este poema começou a nascer.
Atlântico até onde chega o olhar.
E o resto é lava
e flores.
Não há palavra
com tanto mar
como a palavra Açores.
Manuel Alegre
Pico 27.07.2006
do qual este poema começou a nascer.
Atlântico até onde chega o olhar.
E o resto é lava
e flores.
Não há palavra
com tanto mar
como a palavra Açores.
Manuel Alegre
Pico 27.07.2006
2 comentários:
Eugénio Macedo:
Este Escritor também merece uma estátua.
Será que é desta que vais trabalhar o basalto?
É triste não haver um comentário sequer.
Perdoa-lhes Dias de Melo...
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