sábado, 1 de março de 2008

17 Perguntas a Cristóvão de Aguiar. SEMANÁRIO O DESPERTAR 29-02-2008:

17 PERGUNTAS A CRISTÓVÃO DE AGUIAR

Cristóvão de Aguiar, 67 anos
Nasceu na Ilha de São Miguel, nos Açores, e tem actualmente residência em Coimbra e Ilha do Pico. É escritor. É divorciado e tem três filhos
E-mail: cristovaodeaguiar@gmail.com

Melhores recordações da infância: R: Vivo ainda nesse reino encantado!

O que mais aprecia nos seres humanos? R: A amizade

E o que mais detesta? R: Hipocrisia

Coimbra em três palavras: R: Cidade do coração

O governo em três palavras: R: Não há alternativa credível

Portugal tem futuro? R: Tem, se o merecer e trabalhar

O melhor do mundo é (são): R: Os livros…

Onde está o mal deste mundo? R: O desconcerto entre as nações, as guerras, o terrorismo e as alterações climáticas

Três títulos para uma primeira página ideal: R: Palestinianos e Israelitas finalmente em paz!
Terminou a guerra no Iraque! Americanos Levantam Bloqueio a Cuba

A fórmula do sucesso: R: Suor, muito trabalho e alguma sorte também

Desporto favorito: R: Andar a pé…

Filme que gostaria de rever 10 vezes: R: A Quimera do Ouro

Uma data marcante (a nível pessoal): R: 8 de Setembro

Uma data marcante (país): R: 25 de Abril

Uma data marcante (mundo): R: 11 de Setembro

Um sonho por concretizar: R: Todos…

Um pesadelo que o atormente: R: A morte…

29.02.08

CW: Zilda Monteiro

NOTÍCIA: Professor Aristides Duarte, do Soito-Sabugal, Escreve Memórias do Rock Português. Diário as Beiras, 1 de Março de 2008.

COM PREFÁCIO DE ANTÓNIO MANUEL RIBEIRO DOS UHFA obra poderá ser adquirida directamente ao autor através do endereço de e-mail akapunkrural@gmail.com ou através do telemóvel 962929908.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

CINCO QUINAS: Mestre Fernando expõe no Museu Municipal do Sabugal

CLICAR NO TÍTULO PARA VER JORNAL CINCO QUINAS

Fernando Monteiro Fernandes artesão natural do Soito, manteve durante todo o mês de Fevereiro uma exposição com obras executadas em ferro, madeira e granito.

Esteve patente ao público, na sala de exposições temporárias do Museu do Sabugal, desde 02 de Fevereiro até 02 de Março de 2008, uma exposição de trabalhos em ferro forjado, madeira e pedra da autoria de Fernando Monteiro Fernandes.
Fernando Monteiro trabalha o ferro com mestria na sua oficina na vila do Soito e apresentou-nos um conjunto de obras escultóricas dotadas de imensa originalidade e denotando uma incrível inspiração, talento e trabalho valoroso.
A exposição foi inaugurada no dia 02 de Fevereiro de 2008, pelas 16h00. Na abertura o Presidente do Conselho de Administração da Sabugal +, E.M., Norberto Manso, tomou a palavra para agradecer ao artista e aos muitos amigos que a ele se quiseram juntar. «O Mestre Fernando Monteiro Fernandes trabalha o ferro como ninguém e, mais recentemente, levantou asas para outros voos, tendo-se aventurado no trabalho da madeira e da pedra», disse Norberto Manso, elogiando o trabalho que tem realizado e cujas obras já estão espalhadas internacionalmente. «O Fernando», disse ainda Norberto Manso, «onde põe as mãos nasce poesia e as aves levantam voo».
No final da sessão de abertura da exposição, Norberto Manso agradeceu, mais uma vez, ao artista e aos convidados bem como a todos os funcionários da Sabugal +.
Por sua vez, Fernando Monteiro Fernandes, agradeceu à Sabugal + a oportunidade de expor e a todos os amigos que a ele se quiseram juntar nesse dia. Seguiu-se um porto de honra para todos os presentes.
A exposição pôde ser visitada de terça a sexta-feira entre as 09h00 as 12h30 e entre 14h00 as 17h30 bem como nos fins-de-semana entre 14h30 as 17h30.


Por: M. D.

13- CÂMARA MUNICIPAL DE COIMBRA, JOÃO REBELO PROTEGE INCUMPRIDORES, EM DETRIMENTO DA COMUNIDADE. NÃO DEIXE DE CONSULTAR A SECÇÃO: ILEGALIDADES.

JOÃO REBELO, A FACE DO URBANISMO COIMBRINHA E DA MANUTENÇÃO DOLOSA DESTE STAND ILEGAL À ENTRADA DE COIMBRA.
TEM VERGONHA! TRATA DE CUMPRIR E APLICAR A LEI, QUE É DO INTERESSE GERAL, E DEIXA-TE DE NEGOCIATAS SUSPEITAS E DILATÓRIAS.


CLICAR NO TÍTULO PARA VER ALGUMAS ILEGALIDADES DO URBANISMO DA CÂMARA MUNICIPAL DE COIMBRA

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

EXPOSIÇÃO DO ESCULTOR FERNANDO MONTEIRO FERNANDES ESTÁ PATENTE NO MUSEU DO SABUGAL ATÉ 2 DE MARÇO DE 2008

Clicar no título para ver notícia original
O Museu do Sabugal apresenta entre 2 de Fevereiro e 2 de Março uma selecção de trabalhos em ferro forjado, granito e madeira de mestre Fernando Monteiro Fernandes. O Capeia Arraiana esteve na inauguração e aproveitou para estar à fala com o artista.






Fernando Monteiro Fernandes nasceu na freguesia do Soito, concelho do Sabugal, há 50 anos. Filho, neto e bisneto de ferreiros herdou a forja da família onde eram moldados e produzidos utensílios agrícolas para vender nos mercados. No sangue corre-lhe a arte dos seus antepassados mas agora utiliza-a para transformar o ferro em obras de arte originais e únicas.
A oportunidade surgiu e no sábado, 2 de Fevereiro, foi inaugurada no Museu do Sabugal a exposição temporária do mestre Fernando na presença de muitos admiradores e amigos. A mostra está aberta ao público até 2 de Março e reúne uma selecção dos seus melhores trabalhos. O visitante é surpreendido com a versatilidade do artista em trabalhar e conjugar materiais tão independentes como o ferro forjado, o granito da Beira e a madeira de castanho. Algumas peças são dinâmicas e com vida própria como, por exemplo, a metamorfose da meia-cara de Fernando em cinzeiro.
«Quando agarro o material em bruto nunca sei o que vai sair dali. Utilizo sempre materiais da região e trabalho peças únicas com vários tamanhos em madeira de castanho que é a mais linda de todas», diz-nos com simplicidade mas firme nas convicções. «É preciso entender a arte. É preciso ir ao encontro da arte. Eu gosto dos materiais que transformo dando-lhes uma nova vida», concretiza.
Fernando vive exclusivamente da venda dos trabalhos que cria e já passou por diferentes fases pessoais e profissionais. «Percorrer a vida faz-nos ter mais certezas. Quando nasceu a minha primeira filha ia de loja em loja vender os meus trabalhos. Agora já há mais reconhecimento da qualidade e do meu valor enquanto artista. Uma vez convenci um cliente a comprar-me um trabalho. Foi difícil. Ele não o considerava interessante. Mas acabou por levá-lo. Passado muito tempo voltei a encontrá-lo e ele disse-me: ‘Tinha razão. As pessoas quando entram na minha casa olham em primeiro para a sua escultura. Ninguém fica indiferente.’»
Fomos percorrendo a exposição e parámos numa peça que se interpôs na nossa conversa. «A esta chamo-lhe Atlântida Perdida. Fala dos descobrimentos e da epopeia marítima dos portugueses. Criar! Para mim não há palavra mais bonita. Utilizo os três elementos, ferro, madeira e granito e dou movimento criativo às peças provocando uma interacção entre o objecto e quem o observa. Quem conhece a minha obra tem tendência a procurar esses movimentos escondidos», explica-nos baixinho como quem desvenda um segredo.
Símbolo de uma mentalidade e de uma cultura particulares ligada à perenidade dos materiais revelando concepções estéticas muito particulares o artista sabugalense, Fernando Monteiro Fernandes, confessou a terminar um sonho: «Gostava de fazer uma exposição na Mãe-d’Água em Lisboa. Talvez um dia se concretize.»
jcl

in " À fala com... Fernando Monteiro Fernandes", no Blogue Capeia Arraiana, por José Carlos Lages. 10 de Fevereiro de 2008.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Apresentação de Raiz Comovida, no Foyer do Teatro Académico Gil Vicente, pelo Professor José Carlos Seabra Pereira. Coimbra 2003




























JOSÉ SEABRA PEREIRA, CRISTÓVÃO DE AGUIAR, TERESA ALEGRE PORTUGAL, RUI DE ALARCÃO, FRANCO, ASCENÇÃO FERREIRA, ANTÓNIO PITA, DORA CAEIRO, ORMONDO AGUIAR, BRITO CORREIA, DUARTE FIGUEIREDO, ADELINO CASTRO, entre outros.

COIMBRA: Cristóvão de Aguiar com a futura esposa, "na festa dos açorianos", em Fevereiro de 1964.

Cyrano de Bergerac

Cyrano de Bergerac
Eugénio Macedo - 1995

TANTO MAR

A Cristóvão de Aguiar, junto
do qual este poema começou a nascer.

Atlântico até onde chega o olhar.
E o resto é lava
e flores.
Não há palavra
com tanto mar
como a palavra Açores.

Manuel Alegre
Pico 27.07.2006