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quinta-feira, 8 de setembro de 2011
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
Acerca de Trasfega, por Joaquim Jorge de Carvalho no blogue Muito Mar
Cristóvão de Aguiar é um escritor açoriano que mereceria, da parte de críticos e das instituições académicas, um reconhecimento maior. A pátria parece preferir, à literatura, derivados industriais sousa tavares, rebelo pintos, dos santos, etc.
Conheci pessoalmente este exímio cultor da palavra literária, no âmbito de um Prémio Literário em que fiz parte do Júri, e pude até, numa das reuniões de trabalho, beneficiar de uma sua generosa oferta – queijinho dos Açores, com o pão e vinho que se pôde arranjar. Aproveitei a ocasião para lhe solicitar, em dois dos seus livros, a graça de autógrafos; ele acedeu e acrescentou-lhes simpáticas dedicatórias.
A sua maior obra é, sem dúvida, Raiz Comovida, canto ilhéu & universal que me parece superior ao canónico Mau Tempo no Canal, de Vitorino Nemésio, ou ao celebrado Gente Feliz com Lágrimas, de João de Melo. [Parênteses: a expressão “Raiz Comovida” é um achado; não deve haver melhor designação para isto que se passa com quem faz da linguagem um tributo permanente ao chão de onde vem.]
Trasfega é – humanamente e literariamente - uma brisa de beleza, singeleza e engenho. À boleia de histórias muito simples e, apesar disso, sempre surpreendentes, cruzamo-nos com o pensamento, as emoções e os modos de falar da gente do povo (sobretudo, da gente das ilhas). No meu (pessoalíssimo) Plano Nacional de Leitura, eis um livrinho para recomendar muito vivamente.
Reli-o na praia da Tocha, num cantinho atlântico muito limpo e sereno que pede meças a qualquer estância turística do nosso país.
Bem a propósito, a páginas tantas, Cristóvão de Aguiar cita o intemporal Torga:
“O destino destina, mas o resto é connosco.”
O destino é o destino, pois sim. Mas enquanto há vida, é connosco.
Coimbra, 30 de Agosto de 2011.
Joaquim Jorge Carvalho
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Secção: críticas literárias, Trasfega
sexta-feira, 10 de junho de 2011
Fernando Monteiro Fernandes,Inauguração das exposições “O Povo que Somos” e “Um Ferreiro, na Terra do Ferro”. Com o Apoio do Município da Guarda
No próximo dia 13 de Junho, Segunda-feira, pelas 18h00, serão inauguradas, na Galeria do Paço da Cultura da Guarda, as exposiçõese “Um Ferreiro, na Terra do Ferro” – Exposição de Escultura de Fernando Monteiro Fernandes e “O Povo que Somos” – Exposição de Pintura de Sandra Santos.Actualmente é o único. Começou por fazer candeeiros e outros objectos utilitários, mas depressa surgiu a “sua arte”; peças únicas que surgem da observação do quotidiano e da sua imaginação. Usa desperdícios de ferro e ferramentas já gastas. Inspira-se nos Descobrimentos, Religião, Poesia… Embora o ferro seja o material mais usado, a madeira e o granito são também matérias-primas que trabalha.
Os jogos de luz/sombra criam uma atmosfera alucinante onde coabitam em harmonia figuras humanas e animais, seres vivos e inanimados que encontram paridade e equilíbrio em combinações plásticas vestidas de cores vibrantes.
No seu trabalho é notória a sua teimosia em querer reinventar o mundo, desconstruindo-o e recriando-o, numa busca incessante pela verdade das formas orquestrada ao sabor de uma expressão plástica que nos transporta para a irrealidade.”
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Secção: A Arte do Ferro. F.M.F., Cultura, escultura, Soito / Sabugal
quarta-feira, 8 de junho de 2011
Apresentação do novo e polémico romance "Catarse" de Cristóvão de Aguiar e Francisco de Aguiar na BPARAH (rectificada)
Francisco de Aguiar, seu irmão mais novo, nasceu na ilha de São Miguel em 1952. Frequentou o Liceu de Ponta Delgada até ao terceiro ano. Emigrou em seguida com os pais para a Nova Inglaterra, onde completou a High School. Foi operário em fábricas e foi bancário. Matriculando-se na Universidade de Brown, licencia-se em Inglês /Português. É professor diplomado de Inglês e de Francês segunda Língua para as escolas secundárias norte-americanas. Entre 1981 e 1985 foi Leitor de Língua Inglesa na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, onde já havia concluído o curso anual de Português e Cultura Portuguesa. Este é o primeiro livro que escreve e publica.
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Secção: Catarse, críticas literárias, Lançamentos, Notícias
quarta-feira, 25 de maio de 2011
Lançado livro de Cristóvão de Aguiar em homenagem a Viriato Madeira, in azores digital
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Secção: AÇORES, Catarse, COIMBRA, Lançamentos, Notícias
sexta-feira, 20 de maio de 2011
sábado, 14 de maio de 2011
Catarse ou a escrita mano a mano de Cristóvão e de Francisco de Aguiar, por Victor Rui Dores
Victor Rui Dores
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Secção: BRISTOL R.I., Catarse, COIMBRA, críticas literárias, GUINÉ, PICO DA PEDRA, Victor Rui Dores
sábado, 30 de abril de 2011
"Catarse". Cristóvão de Aguiar e Francisco de Aguiar dedicam obra a Viriato Madeira. in Diário dos Açores.
O escritor açoriano Cristóvão de Aguiar e o seu irmão Francisco de Aguiar lançam no próximo dia 20 de Maio, na Ribeira Grande, o livro "Catarse, Diálogo Epistolar em forma de Romance", em homenagem à memória de Viriato Madeira, um ribeiragrandense que sempre lutou pela melhoria da qualidade de vida da comunidade nortenha.
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Secção: AÇORES, Catarse, COIMBRA, Lançamentos, Livros, PICO DA PEDRA
quarta-feira, 27 de abril de 2011
Molelos tem escultura de Eugénio Macedo «Tondela» louça preta é uma referência: São Pedro padroeiro de Molelos«Tondela»
Molelos tem escultura de Eugénio Macedo «Tondela» louça preta é uma referência: São Pedro padroeiro de Molelos«Tondela»: "Aqui uma das etapas, em ângulos diferentes, próximo a conclusão da escultura feita apartir de um único bloco de granito, para a terra da "louça do barro preto". Molelos ,«Tondel..."
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Secção: Cultura, escultura, Eugénio Macedo, HISTÓRIA DE PORTUGAL
terça-feira, 12 de abril de 2011
Pásion: Rodrigo Leão-Cinema Ensemble-Celina da Piedade
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Secção: Videos
TANTO MAR
do qual este poema começou a nascer.
Atlântico até onde chega o olhar.
E o resto é lava
e flores.
Não há palavra
com tanto mar
como a palavra Açores.
Manuel Alegre
Pico 27.07.2006








