sábado, 26 de setembro de 2009


sábado, 19 de setembro de 2009

O Doutor Figueiredo Dias venceu o Prémio Eduardo Lourenço 2009. € 10.000,00.

18.09.2009 - 19h43 Lusa

O professor catedrático de Direito Penal da Universidade de Coimbra, Jorge de Figueiredo Dias, já jubilado, é o vencedor da quinta edição do Prémio Eduardo Lourenço, no valor de 10 mil euros, atribuído pelo Centro de Estudos Ibéricos (CEI).
A decisão foi hoje anunciada, na Guarda, por Fernando Seabra Santos, reitor da Universidade de Coimbra, no final de uma reunião do júri realizada nas instalações do CEI.
O prémio, que tem o nome do ensaísta Eduardo Lourenço, mentor e presidente honorário do CEI, pretende galardoar personalidades ou instituições, de língua portuguesa ou espanhola, "que tenham demonstrado intervenção relevante e inovadora na cooperação transfronteiriça e na promoção da identidade e da cultura das comunidades ibéricas".

Fernando Seabra Santos, reitor da Universidade de Coimbra, que presidiu ao júri da edição deste ano,
anunciou que a distinção foi entregue ao professor catedrático jubilado Jorge de Figueiredo Dias, "uma figura muito importante da ciência jurídica portuguesa e espanhola, neto de espanhóis, e uma personalidade importantíssima da ciência jurídica e, em particular, do Direito Penal".
Referiu que o galardão "está bem entregue" ao catedrático que nasceu a 30 de Setembro de 1937, na Freguesia Oriental da cidade de Viseu, que frequentou a Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra entre 1954 1959, onde se licenciou com a classificação de 17 valores e foi professor catedrático de Direito Penal até à jubilação em finais de 2007.
Figueiredo Dias ensinou Direito Penal, Processo Penal e Ciência Criminal da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra e, entre outras funções, integrou o Conselho Científico da Faculdade de Direito de Macau e foi membro do Conselho Científico da Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa.
Também foi presidente esda Comissão de Revisão do Código Penal e do Código de Processo Penal, membro do Conselho de Estado (1982/1986) e deputado à Assembleia da Republica de 1976 a 1978. Em 1984 foi condecorado pelo presidente da República Ramalho Eanes com a Grã-Cruz da Ordem de Cristo, a mais alta distinção honorífica portuguesa.
"É uma personalidade importantíssima da ciência jurídica portuguesa, tem trabalhado muitíssimo com colegas espanhóis, tem colaborado e contribuído para o estreitamento de relações universitárias, académicas e científicas, na área do Direito Penal, entre Portugal e Espanha", destacou o presidente do júri.
Segundo Fernando Seabra Santos, a escolha de Figueiredo Dias "responde bem aos critérios do Prémio [Eduardo Lourenço] e é uma personalidade ímpar da nossa ciência jurídica".
A sessão solene de entrega do prémio hoje anunciado terá lugar a 27 de Novembro, na Guarda, no dia do Feriado Municipal.
As quatro anteriores edições do prémio Eduardo Lourenço contemplaram Maria Helena da Rocha Pereira, catedrática jubilada da Universidade de Coimbra na área da Cultura Greco-Latina, o jornalista espanhol Agustín Remesal, antigo correspondente da TVE em Lisboa, a pianista Maria João Pires e o poeta espanhol Ángel Campos Pámpano.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

8.º Colóquio Anual da Lusofonia. Bragança, de 30 de Setembro a 3 de Outubro. O convidado especial de 2009 é o Escritor Cristóvão de Aguiar.

®™ colóquios da lusofonia 2009 - 10:51colóquios da lusofonia. convidado especial o escritor açoriano CRISTÓVÃO DE AGUIAR para homenagear Miguel Torga e Paulo



PRESS RELEASE 8º Colóquio Anual da Lusofonia
Patronos: Professor João Malaca Casteleiro Academia de Ciências de Lisboa /Professor Evanildo Cavalcante Bechara da Academia Brasileira de Letras.
8º Colóquio Anual da Lusofonia
Em Bragança juntam-se as 3 Academias de Língua Portuguesa para a Homenagem contra o Esquecimento sob o signo do novo acordo ortográfico.
Presentes no Anfiteatro Dr Paulo Quintela em Bragança (Portugal) de 3º de setembro a 3 de outubro 2009 no 8º Colóquio Anual da Lusofonia (12º no total) os Professores Doutores Adriano Moreira (Vice-Presidente da Academia, Presidente da Classe de Letras, Presidente do Instituto de Altos Estudos da Academia das Ciências de Lisboa), que se junta aos Patronos dos Colóquios desde 2007 João Malaca Casteleiro (Classe de Letras, 2ª Secção – Filologia e Linguística, da Academia de Ciências de Lisboa), e Evanildo Bechara (Academia Brasileira de Letras) e onde estarão também o convidado de 2009, escritor Dr. Cristóvão de Aguiar, o Dr. Ângelo Cristóvão (da Academia Galega da Língua Portuguesa)
Igualmente de salientar a sessão especial sobre literatura (de matriz açoriana) e tradução com a participação de Cristóvão Aguiar, Rosário Girão, Zélia Borges, Ilyana Chalakova e Chrys Chrystello. Este 12º colóquio (8º Anual) conta com 47 oradores e dezenas de presenciais representando os seguintes países, regiões e universidades: Portugal 19, Brasil 12, Galiza 6, Açores 4, Bélgica 1, Macau R P China 1, Espanha 1, Bulgária 1, Nigéria 1, Ucrânia 1, Roménia 1
Assistiremos ainda ao lançamento de livros, integrados numa mostra de obras açorianas, havendo música AÇORIANA, música GALEGA, duas representações teatrais de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Catarina, Brasil e sessões de poesia (galega, portuguesa e brasileira). Debater-se-ão ainda propostas e projetos dos
Colóquios: Planos de Ação/Conclusões. Propostas/ Projetos 2010, Museu Virtual da Lusofonia/Língua, Acordo Ortográfico, Diciopédia, Crioulos de Origem Portuguesa, Estudos Açorianos, Estudos Transmontanos, o 13º Colóquio de 2010 em santa Catarina no Brasil, etc.
TEMAS em debate:
1. HOMENAGEM CONTRA O ESQUECIMENTO: autores sugeridos :
1.1. Carolina Micha?lis (ver bio aqui),
1.2. Leite de Vasconcellos (ver bio aqui),
1.3. Euclides da Cunha (ver bio aqui),
1.4. Agostinho da Silva (ver bio aqui),
1.5. Rosalía de Castro (ver bio aqui),
1.6. Gulamo Khan (Moçambique 1952-1986 ver bio aqui)
1.7. Outros autores esquecidos
2. LUSOFONIAS:
2.1. Debate sobre questões e raízes da Lusofonia.
2.2. A vigência do 2º Protocolo Modificativo do Acordo Ortográfico de 1990
2.3. Promoção da Língua Portuguesa (2ª língua/língua estrangeira)
2.4. Ponto da Situação da Língua Portuguesa no Mundo.
2.5. Léxicos da Lusofonia.
2.6. Lusofonias e Insularidades
2.7. Criação de uma base de dados sobre Estudos de Crioulos da Língua Portuguesa
3. TRADUÇÃO:
3.1. Tradução de autores portugueses
3.2. Tradutores de Português e Tradutores para Português
3.3 Tradução e novas tecnologias
4. Propostas de dinamização dos PROJETOS dos Colóquios da Lusofonia
4.1. Diciopédia
4.2. Crioulos de origem portuguesa, criação de uma base de dados
4.3. Museu da língua/museu virtual da lusofonia
4.4. Estudos açorianos na Unisul (universidade do sul de santa catarina)
4.5 Estudos transmontanos
COLÓQUIOS DA LUSOFONIA
Colóquios da Lusofonia/Encontros Açorianos da Lusofonia,
O Presidente da Comissão Executiva,
Dr J. CHRYS CHRYSTELLO,
A NOSSA DIVISA É
NÃO PROMETEMOS, FAZEMOS
Telefone: (351) 296 446940, Telemóvel: (+ 351) 91 9287816 / 91 6755675
E-fax (E-mail fax): + (00) 1 630 563 1902
E-mail: coloquioslusofo...@gmail.com , coloquiolusofo...@gmail.com ;
lusofoniazo...@gmail.com ,
lusofo...@sapo.pt, lusofoniazo...@sapo.pt
8º Colóquio Anual da Lusofonia 2009
http://www.lusofonias.net/lusofonia%202009/index.htm
5º Encontro Açoriano 2010 (Sta Catarina Brasil)
http://www.lusofonias.net/encontros%202010/index.htm
* Todos os colóquios: http://www.lusofonias.net
* Diciopédia Contrastiva dos Colóquios:
http://www.lusofonias.net/diciopedia/index.html
* Tudo sobre o Acordo Ortográfico http://www.lusofonias.net/paginaprincipal.htm
PATRONOS: MALACA CASTELEIRO E EVANILDO BECHARA E
* APOIOS
Câmara Municipal de Bragança /Câmara Municipal da Lagoa (Açores)
* Protocolos e Parcerias:
GOVERNO ESTADUAL DE SANTA CATARINA
ACADEMIA GALEGA DA LÍNGUA PORTUGUESA
UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA, BRASIL (UNISUL)
UNIVERSIDADE MACKENZIE DE SÃO PAULO, BRASIL
ESE, INSTITUTO POLITÉCNICO DE SETÚBAL
ESE, INSTITUTO POLITÉCNICO DE BRAGANÇA
ACADEMIA DE LETRAS DE BRASÍLIA,

domingo, 30 de agosto de 2009

Meimão - 2009. Estudo do Monumento ao (I)Emigrante. Escultura em granito por Eugénio Macedo

Clique no título para ver a execução da obra.

Eugénio Macedo esculpe dois monumentos em simultâneo: o E(i)migrante em Meimão e Agostinho da Silva em Barca D´Alva.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Santo Amaro - 1996, edificado na aldeia de Nave Redonda / Figueira de Castelo Rodrigo, escultura em granito de Eugénio Macedo.

Clique no título para ver hiperligação da Câmara Municipal de Figueira de Castelo Rodrigo.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Eugénio Macedo conquista com muito mérito a capa do jornal Nova Guarda, de 19 de Agosto de 2009.






















Eugénio Macedo, esculpindo ao vivo, em plena Feira das Actividades Económicas de Figueira de Castelo Rodrigo, Agosto de 2009.


Ensaísta recordado em Barca D’AlvaUma escultura para homenagear Agostinho da Silva

Quem visitou a 12ª Feira das Actividades Económicas de Figueira de Castelo Rodrigo pode ver Eugénio Macedo a executar ao vivo a escultura de Agostinho da Silva, que irá ser colocada em Barca D’Alva, aldeia onde o filósofo, poeta e ensaísta português viveu alguns anos. O projecto é do Município de Figueira, que vai homenagear Agostinho da Silva com a instalação da escultura naquela localidade, onde, de resto, foi já descerrada uma placa comemorativa do centenário do seu nascimento, em 2006.

De um grande bloco de granito está a nascer uma escultura em homenagem a Agostinho da Silva, um grande pensador que viveu alguns anos em Barca D’Alva, no concelho de Figueira de Castelo Rodrigo. A peça está a ser trabalhada por Eugénio Macedo, um artista multifacetado com trabalho reconhecido.

Trata-se de um projecto da Câmara Municipal de Figueira de Castelo Rodrigo, que pretende prestar uma homenagem ao filósofo, colocando uma escultura de Agostinho da Silva em Barca D'Alva, onde, de resto, também já existe uma placa comemorativa do seu centenário, descerrada durante as comemorações dos 250 anos da Região Demarcada do Douro.
A escultura deve ficar pronta em breve, estando a sua inauguração prevista para antes das eleições Autárquicas de 11 de Outubro.

Segundo o artista, a escultura “tem tamanho real” e é esculpida em granito de Figueira. Para a criar, Eugénio Macedo não se serviu de qualquer maqueta ou molde. Este escultor de grandes dimensões e desafios faz a escultura de imediato no granito, acreditando num resultado “muito positivo”.

Neste momento, Eugénio Macedo está a executar, em simultâneo, uma outra escultura para Meimão, que deverá entregar no início de Setembro. Nesta localidade do concelho de Penamacor, a Junta de Freguesia pretende homenagear os emigrantes com uma escultura de três metros de altura, que tem estado a ser moldada por Eugénio Macedo.

Infância em Barca D’Alva

Nascido no Porto a 13 de Fevereiro de 1906, George Agostinho Baptista da Silva viveu os primeiros anos da sua vida em Barca D’Alva, concelho de Figueira de Castelo Rodrigo. Estudou no Porto, onde se formou em Filologia Clássica, e, depois de passar pela Escola Normal Superior de Lisboa, foi para Paris, como bolseiro. Com 27 anos, regressou a Portugal para dar aulas no Liceu de Aveiro, onde esteve apenas dois anos, acabando por ser demitido por questões políticas. Esteve preso no Aljube (Lisboa) devido a polémicas com o Estado Novo e a Igreja Católica, optando por se exilar no Brasil, onde co-fundou as universidades federais de Paraíba, Santa Catarina e Brasília.

Agostinho da Silva morreu a 3 de Abril de 1994, em Lisboa, deixando uma vasta obra, que inclui textos pedagógicos, ensaios filosóficos, novelas, artigos, poemas, estudos sobre História e cultura e as suas reflexões sobre a religião. O seu pensamento combina elementos de panteísmo, milenarismo e ética da renúncia, afirmando a liberdade como a mais importante qualidade do ser humano. Pode ser considerado um filósofo prático e empenhado, através da sua vida e obra, na mudança da sociedade.

Por: Fátima Monteiro

Cyrano de Bergerac

Cyrano de Bergerac
Eugénio Macedo - 1995

TANTO MAR

A Cristóvão de Aguiar, junto
do qual este poema começou a nascer.

Atlântico até onde chega o olhar.
E o resto é lava
e flores.
Não há palavra
com tanto mar
como a palavra Açores.

Manuel Alegre
Pico 27.07.2006