Continuo a ver excluir a “esquerda radical” -- um quarto do eleitorado português mais esclarecido-- de forma leviana e antidemocrática das soluções para Portugal.
Permanecem os papões da união soviética que são invocados com uma ligeireza arrepiante.
Será que não compreendem que no nosso quadro constitucional essas “esquerdas radicais” não vão tomar o poder pelas armas e que um presidente da república poderia sempre dissolver a AR?
A solução para o nosso país tem mesmo de ser radical.
Ou acreditam que é possível pagarmos 14 000 000 000 de juros e amortizações em 2014 e 18 000 000 000 todos os anos a partir daí?
Se temos 10 000 000 de habitantes e se a população ativa não chega a 50% dos portugueses e apenas 25% dos portugueses paga impostos esta dívida não é pagável.
A evidência é esta.
Permanecem os papões da união soviética que são invocados com uma ligeireza arrepiante.
Será que não compreendem que no nosso quadro constitucional essas “esquerdas radicais” não vão tomar o poder pelas armas e que um presidente da república poderia sempre dissolver a AR?
A solução para o nosso país tem mesmo de ser radical.
Ou acreditam que é possível pagarmos 14 000 000 000 de juros e amortizações em 2014 e 18 000 000 000 todos os anos a partir daí?
Se temos 10 000 000 de habitantes e se a população ativa não chega a 50% dos portugueses e apenas 25% dos portugueses paga impostos esta dívida não é pagável.
A evidência é esta.
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