terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

L’Origine du monde par Gustave Courbet, 1866. Censura em Portugal, Carnaval de 2009, do livro "Pornocracia" de Catherine Breillat.

PSP de Braga justifica apreensão de livros com “perigo de alteração da ordem pública”
24.02.2009 - 16h11 Samuel Silva
O Comando da PSP de Braga justifica a apreensão dos livros com uma pintura do francês Gustave Courbet (1819-1877) com o “perigo de alteração da ordem pública” que a exposição pública da obra estava a provocar.

A polícia adianta que a confiscação dos livros não ficou a dever-se à violação de “qualquer norma do código penal”, mas às queixas dos pais de várias crianças que visitaram a feira do livro em saldo, no centro da cidade.

“Tratou-se de uma medida cautelar para evitar uma alteração da ordem pública e o cometimento de outros crimes”, afirmou ao PÚBLICO o segundo-comandante da PSP Henriques Almeida, que diz ter havido “iminência de confrontos físicos” no recinto da feira.

“Havia vários grupos de crianças a visitar a feira que, depois de se aperceberem da obra, arrastaram vários colegas para a verem. Os pais não gostaram da situação, começaram a ficar inquietados e pediram aos organizadores que retirassem os livros”, explica o responsável da polícia.

Quanto à explicação avançada no auto de apreensão dos livros de que estes “apresentavam cenas com conteúdo pornográfico, estando os mesmos expostos ao público”, Henriques Almeida admite ter-se tratado de uma “confusão” dos agentes da PSP com o título da obra em causa (“Pornocracia” de Catherine Breillat).

4 comentários:

Anónimo disse...

Bom título, Pornocracia...

Anónimo disse...

Não filhinhos... é da cegonha...

Anónimo disse...

possuído...andas possuído...

Anónimo disse...

Ó filha se queres acabar o curso de economia não podes ter esse vocabulário de bruxaria.
Devias ter vergonha do teu pai...

Cyrano de Bergerac

Cyrano de Bergerac
Eugénio Macedo - 1995

TANTO MAR

A Cristóvão de Aguiar, junto
do qual este poema começou a nascer.

Atlântico até onde chega o olhar.
E o resto é lava
e flores.
Não há palavra
com tanto mar
como a palavra Açores.

Manuel Alegre
Pico 27.07.2006