O primeiro olhar foi de desafio, quase de inveja pelas palavras ditas quase em sintonia com uma música de fundo, nunca presente mas sempre desperta. Depois veio a viagem, veio a lembrança, veio a presença por se estar a pisar os mesmos terrenos, as mesmas angústias. Ser-se ilha não é ser-se pequeno, é um estado de espírito que acompanha quem amou a terra onde nasceu e aprendeu a ser-se, a ver-se, diante de uma paisagem. Nos dias que se percorrem, saborando quase sempre a instabilidade do tempo, encarna-se uma audacidade também ela temperamental e procura-se um objectivo nas palavras do quotidiano.
Para ler com uma grande vontade de saborear, nunca de entreter...
Publicada por claudiagameiro
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
A Tabuada do Tempo, de Cristóvão de Aguiar. Crítica de Cláudia Gameiro.
Publicado por Lapa às 20:35:00
Secção: A Tabuada do Tempo, críticas literárias
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TANTO MAR
A Cristóvão de Aguiar, junto
do qual este poema começou a nascer.
Atlântico até onde chega o olhar.
E o resto é lava
e flores.
Não há palavra
com tanto mar
como a palavra Açores.
Manuel Alegre
Pico 27.07.2006
do qual este poema começou a nascer.
Atlântico até onde chega o olhar.
E o resto é lava
e flores.
Não há palavra
com tanto mar
como a palavra Açores.
Manuel Alegre
Pico 27.07.2006
2 comentários:
E com uma capa belíssima, na minha opinião... daquelas em que os nossos olhos se demoram em deleite.
Um muito obrigada, sinto-me lisongeada por terem publicado aqui o meu post! Obrigada também pela correcção, foi um lapso que me escapou
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