quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

EXPOSIÇÃO DO ESCULTOR FERNANDO MONTEIRO FERNANDES ESTÁ PATENTE NO MUSEU DO SABUGAL ATÉ 2 DE MARÇO DE 2008

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O Museu do Sabugal apresenta entre 2 de Fevereiro e 2 de Março uma selecção de trabalhos em ferro forjado, granito e madeira de mestre Fernando Monteiro Fernandes. O Capeia Arraiana esteve na inauguração e aproveitou para estar à fala com o artista.






Fernando Monteiro Fernandes nasceu na freguesia do Soito, concelho do Sabugal, há 50 anos. Filho, neto e bisneto de ferreiros herdou a forja da família onde eram moldados e produzidos utensílios agrícolas para vender nos mercados. No sangue corre-lhe a arte dos seus antepassados mas agora utiliza-a para transformar o ferro em obras de arte originais e únicas.
A oportunidade surgiu e no sábado, 2 de Fevereiro, foi inaugurada no Museu do Sabugal a exposição temporária do mestre Fernando na presença de muitos admiradores e amigos. A mostra está aberta ao público até 2 de Março e reúne uma selecção dos seus melhores trabalhos. O visitante é surpreendido com a versatilidade do artista em trabalhar e conjugar materiais tão independentes como o ferro forjado, o granito da Beira e a madeira de castanho. Algumas peças são dinâmicas e com vida própria como, por exemplo, a metamorfose da meia-cara de Fernando em cinzeiro.
«Quando agarro o material em bruto nunca sei o que vai sair dali. Utilizo sempre materiais da região e trabalho peças únicas com vários tamanhos em madeira de castanho que é a mais linda de todas», diz-nos com simplicidade mas firme nas convicções. «É preciso entender a arte. É preciso ir ao encontro da arte. Eu gosto dos materiais que transformo dando-lhes uma nova vida», concretiza.
Fernando vive exclusivamente da venda dos trabalhos que cria e já passou por diferentes fases pessoais e profissionais. «Percorrer a vida faz-nos ter mais certezas. Quando nasceu a minha primeira filha ia de loja em loja vender os meus trabalhos. Agora já há mais reconhecimento da qualidade e do meu valor enquanto artista. Uma vez convenci um cliente a comprar-me um trabalho. Foi difícil. Ele não o considerava interessante. Mas acabou por levá-lo. Passado muito tempo voltei a encontrá-lo e ele disse-me: ‘Tinha razão. As pessoas quando entram na minha casa olham em primeiro para a sua escultura. Ninguém fica indiferente.’»
Fomos percorrendo a exposição e parámos numa peça que se interpôs na nossa conversa. «A esta chamo-lhe Atlântida Perdida. Fala dos descobrimentos e da epopeia marítima dos portugueses. Criar! Para mim não há palavra mais bonita. Utilizo os três elementos, ferro, madeira e granito e dou movimento criativo às peças provocando uma interacção entre o objecto e quem o observa. Quem conhece a minha obra tem tendência a procurar esses movimentos escondidos», explica-nos baixinho como quem desvenda um segredo.
Símbolo de uma mentalidade e de uma cultura particulares ligada à perenidade dos materiais revelando concepções estéticas muito particulares o artista sabugalense, Fernando Monteiro Fernandes, confessou a terminar um sonho: «Gostava de fazer uma exposição na Mãe-d’Água em Lisboa. Talvez um dia se concretize.»
jcl

in " À fala com... Fernando Monteiro Fernandes", no Blogue Capeia Arraiana, por José Carlos Lages. 10 de Fevereiro de 2008.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Apresentação de Raiz Comovida, no Foyer do Teatro Académico Gil Vicente, pelo Professor José Carlos Seabra Pereira. Coimbra 2003




























JOSÉ SEABRA PEREIRA, CRISTÓVÃO DE AGUIAR, TERESA ALEGRE PORTUGAL, RUI DE ALARCÃO, FRANCO, ASCENÇÃO FERREIRA, ANTÓNIO PITA, DORA CAEIRO, ORMONDO AGUIAR, BRITO CORREIA, DUARTE FIGUEIREDO, ADELINO CASTRO, entre outros.

COIMBRA: Cristóvão de Aguiar com a futura esposa, "na festa dos açorianos", em Fevereiro de 1964.

domingo, 24 de fevereiro de 2008

MESTRE ARTUR AGUIAR, PAI DE CRISTÓVÃO DE AGUIAR, NO SEU PLYMOUTH, EM BRISTOL RHODE ISLAND, ANOS 80.

OS ESCRITORES CRISTÓVÃO DE AGUIAR E DIAS DE MELO, NA ILHA DO PICO, 2001.

CRISTÓVÃO DE AGUIAR, COIMBRA, MAIO DE 1974.

PICO DA PEDRA, AVENIDA DA PAZ, VERÃO DE 1977

O LAPA E O IRMÃO MENOS VELHO.
O Cabeça de Vento guardava o seu belo cavalo e o charabão no portão à direita da fotografia.
_Ehh rapazins, outra vez? Eu estou farto de vos sofrer. Andar a cavalo no charabão?? lá nada... desapeguem mas é daqui p'ra fora, coriscos.

DIÁRIO DE COIMBRA, DOMINGO, 24-02-2008, Sobre Braço Tatuado - Retalhos da Gruerra Colonial, de Cristóvão de Aguiar, crítica de Victor Rui Dores

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sábado, 23 de fevereiro de 2008

O BLOGUE DE TODOS OS SABUGALENSES ASSINALOU LANÇAMENTO DE BRAÇO TATUADO E A HOMENAGEM A CRISTÓVÃO DE AGUIAR NO PORTO

CLICAR NO TÍTULO PARA VER ARTIGO DE JOSÉ CARLOS LAGES.

12- COIMBRA, STAND ILEGAL: DIÁRIO DE COIMBRA, 27 DE OUTUBRO DE 2006. POR PAULO CARDANTAS.






















AS FOTOGRAFIAS DESTE POST DEMONSTRAM INEQUIVOCAMENTE QUE O STAND FOI CONSTRUIDO DEPOIS DOS PRÉDIOS DE HABITAÇÃO.

Cyrano de Bergerac

Cyrano de Bergerac
Eugénio Macedo - 1995

TANTO MAR

A Cristóvão de Aguiar, junto
do qual este poema começou a nascer.

Atlântico até onde chega o olhar.
E o resto é lava
e flores.
Não há palavra
com tanto mar
como a palavra Açores.

Manuel Alegre
Pico 27.07.2006