quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008
Trailer do Livro "Braço Tatuado - Retalhos da Guerra Colonial" de Cristóvão de Aguiar. Publicações Dom Quixote - 2008
GUINÉ-CBAFATÁ; NOVA LAMEGO; DUNANE; PICHE; KANQUELIFÁ; BURUTUMA; FAJONQUITO; RIO GEBA; JABICUNDA; CONTUBOEL; MAFRA; COIMBRA; ILHA; SONACO; SENEGAL; ONACRI; CARESSE;
MECA; NHACRA; AMURA; BURUTUMA; ALGARVE; PIRADA; MANSOA; ANGOLA; BAMBADINCA; CAMBAJU; MADINA DE BUÉ; PIGIGUITI; ARGEL; LISBOA; BISSAU; SARE BACAR; UÍGE.
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terça-feira, 19 de fevereiro de 2008
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
Marcelo Rebelo de Sousa apresenta Braço Tatuado no "escolhas de Marcelo", depois de o ter seleccionado para o "Correntes D'escrita - 2008"
PARA OUVIR EM MP3 CLIQUE TÍTULO
BAFATÁ; NOVA LAMEGO; DUNANE; PICHE; KANQUELIFÁ; BURUTUMA; FAJONQUITO; RIO GEBA; JABICUNDA; CONTUBOEL; MAFRA; COIMBRA; ILHA; SONACO; SENEGAL; GUINÉ-CONACRI; CARESSE; MECA; NHACRA; AMURA; BURUTUMA; ALGARVE; PIRADA; MANSOA; ANGOLA; BAMBADINCA; CAMBAJU; MADINA DE BUÉ; PIGIGUITI; ARGEL; LISBOA; BISSAU; SARE BACAR; UÍGE.
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domingo, 17 de fevereiro de 2008
JÁ À VENDA! MEMÓRIAS DO ROCK PORTUGUÊS, DE ARISTIDES DUARTE. Soito Sabugal - 2008
PARA VER BLOGUE ROCK EM PORTUGAL CLIQUE NO TÍTULO
ENCOMENDAS: akapunkrural@gmail.com
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Diário de Coimbra, Domingo, 17-02-2008. Cristóvão de Aguiar homenageado no Porto.
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sábado, 16 de fevereiro de 2008
Marcelo Rebelo de Sousa Sugeriu "Braço Tatuado", de Cristóvão de Aguiar, na Conferência de Abertura "Correntes d'Escritas", Póvoa de Varzim - 2008.
Clicar título em cima para ler notícia integral "hardmusica.com".
"Para o Correntes e, consequentemente, para o seu programa televisivo do próximo domingo, Marcelo Rebelo de Sousa escolheu então: A Luz da Madrugada, de Fernando Pinto do Amaral (“poesia para me redimir”, afirmou com o seu sempre presente sentido de humor); Marchas, Danças, Canções, de Fernando Lopes Graça; Catarina da Áustria rainha de Portugal, de Ana Isabel Boesco; 1808, do jornalista brasileiro Laurentino Gomes;
Braço Tatuado – retalhos da guerra colonial, de Cristóvão Aguiar;
Caetano e o Ocaso do Império, de Amélia Neves de Souto (mais um livro sobre o passado colonial português e África, temas que lhe são tão caros); Luuanda, de Luandino Vieira; Crónicas de um Antigo Estudante de Coimbra, de Jorge Rabaça Correia Cordeiro; Livro-guia de Alentejo, de Alfredo Saramago ; Despertares para a Ciência, novos ciclos de conferências, de vários autores; Grão Vasco, de Dalila Rodrigues; a revista Monumentos; O Grande Livro das Lengalengas, de Viale Moutinho e Artistas retratam escritores que retratam artistas, obra criada exclusivamente para a inauguração da livraria Byblos, em Lisboa, com prefácio de José-Augusto França."
hardmusica.com
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BRAÇO TATUADO: "É UM MURRO NO ESTÔMAGO", CRÍTICA DE VICTOR RUI DORES. Açoriano Oriental.14-02-2008
Retalhos da Guerra Colonial
2008-02-14 12:13
A Guerra Colonial (1961-1974) constituiu uma das mais trágicas encruzilhadas da História portuguesa e é ferida que ainda não cicatrizou na memória dos que a viveram. Não foi só o caudal de feridos, estropiados, desaparecidos, desertores e mortos que essa guerra provocou. Foi também a memória de um tempo em que o medo, a angústia, a crueldade e a intolerância foram postos ao serviço dos mecanismos repressivos do Estado Novo.
A “Síndrome do Stress Pós-Traumático da Guerra” não é mera figura de retórica – é uma enfermidade que atinge hoje milhares de ex-combatentes (há estudos que apontam para cerca de 140.000), com reflexos directos nas suas famílias, havendo mesmo psiquiatras que afirmam tratar-se de um problema de saúde pública.
Os que ontem eram jovens na flor da idade, vivem hoje o trauma e o recalcamento dessa guerra escusada e inglória. Na guerra aprenderam a amar melhor a paz. Vendo a morte a rondar por perto, aprenderam o valor excepcional de viver. E, porque calaram durante longos anos a indignação, têm vindo a dar testemunho dos horrores vividos e sentidos. Nesta matéria, e no âmbito da produção literária, há autores incontornáveis que, através da escrita, fizeram (e continuam a fazer) catarse e exorcismo da memória: Álamo Oliveira, António Lobo Antunes, Cristóvão de Aguiar, Fernando Dacosta, Fernando Assis Pacheco, João de Melo, José Martins Garcia, Manuel Alegre, Mário de Carvalho, entre outros.
Por outro lado, o cinema português tem vindo também a dar importantes contributos na revisitação desse conflito armado, havendo a destacar filmes como O Mal Amado (1974), de Fernando Matos Silva; Um Adeus Português (1985), de João Botelho; Inferno (1999), de Joaquim Leitão; Preto e Branco (2002), de José Carlos de Oliveira; Os Imortais (2003), de António Pedro de Vasconcelos, entre outros.
Mais recentemente, dois excelentes comentários televisivos vieram avivar a memória dessa guerra e lançar novas formas de compreensão da mesma: As Duas faces da Guerra, de Diana Adringa, e A Guerra, de Joaquim Furtado.
É neste contexto que surge o livro Braço Tatuado – Retalhos da Guerra Colonial (Dom Quixote, 2008), de Cristóvão de Aguiar, agora reeditado em nova versão. Este romance começou por constituir uma das partes de Ciclone de Setembro (1985), tendo sido mais tarde autonomizado com o título O Braço Tatuado (1990). E esta é uma atitude de coerência de Cristóvão de Aguiar, na medida em que estamos perante um escritor que, contínua e continuadamente, reescreve os seus livros.
O autor, cumprindo serviço militar obrigatório, viveu uma experiência traumática de dois anos no pior palco da guerra colonial: Guiné. E, por isso mesmo, faz uma “digressão retrospectiva” (pág. 28) a vivências, perplexidades e amarguras dos dias incertos dessa guerra – feita de ataques, flagelos, emboscadas, contra-emboscadas e outras atrocidades…
Os soldados da companhia 666 vivem o jogo da vida e da morte num quotidiano povoado de angústias e medos. As ciladas e as armadilhas espreitam a cada momento. E, nas páginas deste livro, ecoam rajadas de G-3, explosões de granadas, minas, morteiros, rockets, canhões, armas ligeiras e semi-automáticas. Há ordens insensatas, missões absurdas e relatórios hipócritas. Há picadas de incerteza, montes baga-baga e “rios secos de angústia” (pág. 134). E há a ração de combate, a leitura expectante de cartas e aerogramas. E há a loucura do capim, o desespero do cacimbo, a miséria dos autóctones, os efeitos do paludismo, as densas matas, as extensas bolanhas, a violação de mulheres indefesas, as sevícias sobre os prisioneiros… É, enfim, o horror de matar e ver morrer e uma contundente chamada de atenção para o desrespeito pela vida humana.
Braço Tatuado – Retalhos da Guerra Colonial denuncia a hierarquia “castrense e castradora” e o regime político que sustenta uma guerra sem fim à vista. O livro desenrola as teias do delírio e da loucura. Neste aspecto, é bastante significativo e sintomático o suicídio de Niza – tatuado com os dizeres AMOR DE LENA, a sua amada que o trocaria por outro…
Anti-heróis inadaptados numa guerra onde o que conta é manter-se vivo, as personagens (humaníssimas) deste livro entregam-se com sinceridade a contar o tempo que lhes falta para o definitivo adeus às armas, aguardando, com impaciência, que o navio Uíge (“em sua colonial majestade” – pág. 131) os transporte de regresso a Portugal. Como aspecto positivo da guerra, ficarão apenas as amizades que se construíram, as cumplicidades que se aprofundaram, as experiências de grupo que se viveram.
De salientar que Cristóvão de Aguiar percepciona a guerra não só sob o ponto de vista de ex-combatente, mas também na perspectiva do próprio povo africano, afinal tão vítima como nós dessa guerra escusada e inglória. Os portugueses lutavam pela sua sobrevivência, tal como os guerrilheiros do PAIGC lutavam pela sua libertação. Há aqui um olhar humano e uma consciência crítica sobre o logro da guerra colonial.
Escrito com desenvoltura narrativa, Braço Tatuado – Retalhos da Guerra Colonial é um murro no estômago. Urge lê-lo, sabido que é curta a memória dos homens.
Victor Rui Dores
BAFATÁ; NOVA LAMEGO; DUNANE; PICHE; KANQUELIFÁ; BURUTUMA; FAJONQUITO; RIO GEBA; JABICUNDA; CONTUBOEL; MAFRA; COIMBRA; ILHA; SONACO; SENEGAL; GUINÉ-CONACRI; CARESSE; MECA; NHACRA; AMURA; BURUTUMA; ALGARVE; PIRADA; MANSOA; ANGOLA; BAMBADINCA; CAMBAJU; MADINA DE BUÉ; PIGIGUITI; ARGEL; LISBOA; BISSAU; SARE BACAR; UÍGE.
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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008
Campeão das Províncias, 14-02-2008, Notícia Única da Última Página
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Desta vez, fizeram as vontadinhas todas ao Cristóvão, não há razões para não estar contente.
Para quem declarou ao Campeão das Províncias, em Agosto de 2007, que tinha dificuldade em arranjar editora...
Em seis meses, editou três livros, qual deles o melhor?
Este último, na verdade, é um mimo, capa brochada, letra grande, mesmo ao gosto do Cristóvão "menino"...Mas, realmente, merecia-o.
E o "TRAILER"? -Ganda pinta.
Agora, tem duas editoras de prestígio, a Almedina e a Dom Quixote e está a ser homenageado por uma terceira, a novel e promissora Editora Calendário de Letras, que o homenageia no próximo dia 23 de Fevereiro, na cidade do Porto, no Mercado Ferreira Borges onde, pela última vez, se realiza este mercado do livro.
Cidade do Porto, onde viu reconhecida a sua obra, Relação de Bordo, com o Grande Prémio de Literatura Biográfica da Associação Portuguesa de Escritores/Câmara Municipal do Porto, depois de ter sido apresentado na Livraria Lello, por Egito Gonçalves- "o único livro que se lhe impôs apresentar em vida".
Hoje de manhã, ao ler o Campeão, disseram-me, na padaria Padrão, perto do comboio, que o Cristóvão andava impecável. Que lhe fazia bem andar como anda... e que andava muito!
Sim senhor, é assim mesmo!
Não há fome que não dê em fartura.
E, pelos vistos, isto ainda é só o começo...
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quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008
Braço Tatuado - 2008. Cristóvão de Aguiar
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É a guerra aquele monstro que se
sustenta das fazendas, do sangue,
das vidas, e quanto mais come e
consome, tanto menos se farta.
Padre António Vieira
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TANTO MAR
do qual este poema começou a nascer.
Atlântico até onde chega o olhar.
E o resto é lava
e flores.
Não há palavra
com tanto mar
como a palavra Açores.
Manuel Alegre
Pico 27.07.2006









