
My emigration was not as complete as those of my parents, grandparents and other closer or further relatives: A part-time or permanent Islander always has someone who is his extension who represents him on the other side of the sea. The emigration I undertook always had a metaphorical nature, as suits a writer or a poet, which does not mean it was less real or painful.
Bashful, I raised anchor from my Island in a third-class cabin, heading for Coimbra, the University City. And like real emigrants, I, too, was not able to cut the umbilical cord which she, the Island, always wrapped me in. You can say I emigrated to within, and this “within”, in the course of life, came to have a physical and psychological meaning. The physical one everybody senses as soon as I open my mouth. It is immediately clear that I am a part of the diversity which came to give unity to the well-kept house that is our way of speaking.
I have three places of writing: Coimbra, the Island, and America. In America I write like this: “The hours are more spaced. An expectant silence can be felt in the atmosphere. If it is about to snow, all of Nature shrinks. Everything quietens, waiting for it, like in writing. It stars by opening an instant which is lightened by silence. Then it condenses into flaccid word flakes, and very slowly covers the sheet of the page […]. I have been going to the cemetery to water the flowers I planted at my father’s head. I then sit on the grass, scrupulously mowed, and this, though it does not appear so, makes me place some feelings, still in tears, in their places” […]. In Coimbra: “October ran trailing an autumn drunk in colours and I, who had arrived with an intense smell of sea on my body, remember having felt lost in this expanse of land and land. On the nights in which the bells of the heart tolled in tune, I would grab myself and go to the Penedo da Saudade (the rock of homesickness). I would enter that sanctuary, not to add another verse to those that were already engraved there, but merely to loosen the eyes down the hill in front, that of the Picoto (peak of a mountain). It is filled with uneven sown lights. At a certain point, in the middle, there was a row of them so symmetrical, or was it me that gave them symmetry, for a hair’s breath like the lights of the Island’s dock. On the Island, at another time, I write like this: “All seems wrong already ─ the weather, the people who no longer fit in my affection, the house humid from not being lived-in. Then the spectres start to haunt me […] I go to the cemetery and see on the family grave the portraits of my grandparents and my aunts and uncles […]. I rake my memory and see my brothers and uncles and many others, absent to the land of emigration (some of them call it the Promise Land. Thus, I only feel well when going […]. The village where I was born still shows very living steps to my Golgotha. There, I can achieve neither the peace nor the quiet which I so desire […]
Cristóvão de Aguiar
Published in the Magazine Azorean Spirit
SATA (Air Azores) ─ Summer 2006
segunda-feira, 1 de outubro de 2007
I, ISLANDER, CONFESS MYSELF, by CRISTÓVÃO DE AGUIAR
Publicado por
Lapa
às
00:15:00
7
comentários
Secção: Autobiografia, English Versions
domingo, 30 de setembro de 2007
Miguel Torga, "Lavrador das Letras" por Cristóvão de Aguiar, in Correio da Manhã, 06-08-2007
CLIQUE NO TÍTULO PARA LER ARTIGO


Artigo introdutório da semana comemorativa do Centenário do Nascimento de Miguel Torga, promovida pelo jornal Correio da Manhã.
A próxima publicação de Cristóvão de Aguiar intitula-se: Miguel Torga o "Lavrador das Letras" e será editado pela Almedina.
BREVEMENTE.
Publicado por
Lapa
às
15:47:00
4
comentários
Secção: artigos, Miguel Torga
sábado, 29 de setembro de 2007
"À Mesa d'A Brasileira" (Cultura Política e Bom Humor"), do Dr. Alberto Vilaça
Publicado por
Lapa
às
12:31:00
3
comentários
Secção: Livros
sexta-feira, 28 de setembro de 2007
Dr. Alberto Vilaça, Pequena Antologia de Poesia de Autores Portugueses Contra o Racismo e o Colonialismo "Para o Mundo de Todos os Homens"
Esta "pequena" antologia poética, editada pelo Núcleo de Coimbra do Conselho Português para a Paz e Cooperação, integra poemas de Joaquim Namorado, António Gedeão, Francisco Delgado, Egito Gonçalves, Fernando Assis Pacheco, Fiama Hasse Pais Brandão, Manuel Alegre, José Afonso (Zeca Afonso) e Cristóvão de Aguiar.
Agradeço à Natércia Vilaça, muito sensibilizado pela lembrança, a oferta desta raridade, cuja existência desconhecia.
Publicado por
Lapa
às
09:52:00
1 comentários
Secção: Livros
quinta-feira, 27 de setembro de 2007
Poema "TANTO MAR" de Manuel Alegre, dedicado a Cristóvão de Aguiar. Ilha do Pico - 27.07.2006
Clique nas imagens para as ampliar.
A Cristóvão de Aguiar, junto
do qual este poema começou a nascer.
Atlântico até onde chega o olhar.
E o resto é lava
e flores.
Não há palavra
com tanto mar
como a palavra Açores.
Pico 27.07.2006
Publicado por
Lapa
às
14:30:00
3
comentários
Secção: Poemas
quarta-feira, 26 de setembro de 2007
IMAGENS DA CONFERÊNCIA DO DOUTOR CARLOS ANDRÉ, SOBRE A OBRA DE CRISTÓVÃO DE AGUIAR 25-SET-2007

Ideias concertadas,Carlos André e Ana Paula Arnaut

Eloísa Alvarez, Cristóvão de Aguiar, Carlos André, António Arnaut, Alferes.
Gostei.
Publicado por
Lapa
às
20:36:00
1 comentários
Secção: A Tabuada do Tempo, Lançamentos, Passageiro em Trânsito, Raiz Comovida, Relação de Bordo I, Sonetos de Amor Ilhéu
segunda-feira, 24 de setembro de 2007
O DOUTOR CARLOS ANDRÉ DISSERTA SOB O TEMA "CRISTÓVÃO DE AGUIAR: UMA RAIZ POR ACHAR" HOJE, 25 - SET - 07, NA LIVRARIA ALMEDINA-ESTÁDIO
LIVRARIA ALMEDINA ESTÁDIO CIDADE DE COIMBRA,HOJE DIA 25 de SETEMBRO, ÀS 21H00.
A DISSERTAÇÃO DO PROFESSOR DOUTOR CARLOS ANDRÉ TAMBÉM TERÁ COMO MOTE OS LIVROS RAIZ COMOVIDA, PASSAGEIRO EM TRÂNSITO E A TABUADA DO TEMPO
Publicado por
Lapa
às
21:17:00
2
comentários
Secção: A Tabuada do Tempo, Lançamentos, Passageiro em Trânsito, Raiz Comovida
domingo, 23 de setembro de 2007
O SAUDOSO CARLOS MIRANDA ESCREVEU SOBRE "CICLONE DE SETEMBRO", DE CRISTÓVÃO DE AGUIAR, NA ÚLTIMA PÁGINA DO JORNAL "A BOLA" - 1986
Ciclone dos Violinos ou o Ciclone de Setembro, onde Cristóvão de Aguiar descreve, magistralmente, a guerra de África e recorda, saudosamente, os violinos. 
[...] Só que, a certa altura, cheguei à segunda parte – Os Ventos de Guerra. E então compreendi.
Cristóvão de Aguiar retrata a sua passagem pela guerra de África. E o livro deixou de ser de cabeceira para ser de todos os possíveis momentos.
Muito se tem escrito sobre um certo virar de costas dos nossos escritores ao tema da guerra colonial. Um certo mas não completo, pois a bibliografia da guerra de África, aos poucos e poucos, tem crescido o seu bocado, e com algumas obras de grande categoria.
Confessamos, no entanto, que nenhum dos escritores nos terá impressionado tanto como o Cristóvão de Aguiar, um depoimento forte, impressionante, cruel, onde nos é revelada muita coisa que, até aqui, só nos tinha sido contado por familiares ou amigos.
Sim, Ciclone de Setembro é um dos grandes livros da actual literatura portuguesa. E continuo a pensar que faltou alguma coisa quando, em algumas das críticas que lhe foram dedicadas, não se fez especial referência, não se destacou esta segunda parte Guerra de África.[...]
Carlos Miranda
In Jornal A Bola
1 de Novembro de 1986
In Livro de Homenagem a Cristóvão de Aguiar - 2005
Publicado por
Lapa
às
09:16:00
1 comentários
Secção: Ciclone de Setembro, críticas literárias
sábado, 22 de setembro de 2007
ONÉSIMO TEOTÓNIO ALMEIDA ERROU NA REVISTA "OS MEUS LIVROS" QUANDO SE REFERE A CRISTÓVÃO DE AGUIAR
Trago este assunto à colação, pois esta “imprecisão” não é inócua.
No mesmo artigo, também se refere à Antologia da Guerra Colonial, publicada pelo seu amigo João de Melo, em 1988, e na qual se omite, dolosamente, por motivos pessoais e competitivos, o maior romance sobre a guerra colonial que é o Ciclone de Setembro, de Cristóvão de Aguiar. (Vide o artigo de “A Bola”, escrito por Carlos Miranda, de Maria Eduarda Vassalo Pereira em “Colóquio Letras”, de Miguel Serrano, em “O Diário” e de Victor Rui Dores, em o jornal “Signo”.)
Estou certo de que essa omissão do Cristóvão comprometeu qualquer valor que essa obra pudesse ter.
Era isso que se esperava de um Crítico Literário e de um Professor Universitário, que trouxesse algo de novo para além de louvaminhar os seus amigos e fingir que respeita os seus "adversários".
Enfim, enredos de canada...
Publicado por
Lapa
às
20:06:00
1 comentários
Secção: Polémica
TANTO MAR
do qual este poema começou a nascer.
Atlântico até onde chega o olhar.
E o resto é lava
e flores.
Não há palavra
com tanto mar
como a palavra Açores.
Manuel Alegre
Pico 27.07.2006









