domingo, 17 de outubro de 2010

sábado, 9 de outubro de 2010

Professor Aníbal Pinto Castro, admirador da obra de Cristóvão de Aguiar, faleceu aos 72 anos de idade.

veja aqui: 1; 2,

"Provedor da Santa Casa da Misericórdia e presidente da Confraria da Rainha Santa Isabel, o docente era considerado uma das maiores referências das Letras e Humanidades, em Portugal e no estrangeiro Aníbal Pinto Castro, professor jubilado da Faculdade de Letras, faleceu ontem de madrugada, aos 72 anos, nos Hospitais da Universidade de Coimbra, onde estava internado há cerca de um mês. Doente há algum tempo, o estado de saúde do provedor da Santa Casa da Misericórdia de Coimbra agravou-se nos últimos dias, adiantou ao Diário de Coimbra fonte da instituição.
Natural e residente em Cernache, onde nasceu a 17 de Janeiro de 1938, Aníbal Pinto Castro licenciou-se em Filologia Românica na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra em 1960, com a tese Balzac em Portugal. Considerada uma das maiores referências das Letras em Portugal e no estrangeiro, doutorou-se em Literatura Portuguesa na “sua” universidade e, em 2007, recebeu o doutoramento honoris causa pela Universidade Católica Portuguesa, na celebração dos 40 anos desta instituição.
Com uma vasta obra que ultrapassa os 200 títulos, Aníbal Pinto Castro debruçou-se sobre vários domínios e personalidades, com a Universidade de Coimbra a destacar a tese de doutoramento, “Retórica e teorização literária em Portugal: do Humanismo ao Classicismo”, estudos sobre a obra do padre António Vieira, Camões – foi fundador do Centro Interuniversitário de Estudos Camonianos da Universidade de Coimbra -, António Ferreira, Camilo Castelo Branco ou Eça de Queirós, sem esquecer os textos sobre teorização e crítica literária, crítica textual e história da Cultura.
Na opinião de Carlos André, director da FLUC, Aníbal Pinto de Castro «deixa uma obra de valor inestimável» e deixa ainda uma «excelente memória» a todos aqueles que com ele conviveram no espaço universitário e não só.
A dedicação do docente foi bem para além das portas da faculdade. Na Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra foi director, desde 1988 a 2004, devendo-se a ele a aquisição da Livraria de Oliveira Martins, dos epistolários de Eugénio de Castro, do 2.º Marquês de Alorna ou as bibliotecas de ciências musicais do tenente Manuel Joaquim e de Maria Augusta Barbosa. Foi também graças à sua insistência que foi adquirido o primeiro sistema integrado de gestão bibliográfica, instrumento que associou várias biblioteca da Universidade.
Ao longo da vida, Aníbal Pinto Castro dedicou-se também às causas sociais. Foi durante vários anos director da Casa de Infância Doutor Elísio de Moura, e, mais recentemente, provedor da Santa Casa da Misericórdia de Coimbra. Foi nessa qualidade que deu a sua última entrevista ao Diário de Coimbra, a 18 de Junho de 2010.
Na altura, congratulava-se com a abertura da nova valência – a creche -, deixando o desejo de construção de um campus social, na zona de Banhos Secos, para instalar os jovens e os idosos.
Pinto Castro era, também, há largos anos, presidente da Confraria da Rainha Santa Isabel e foi nessa qualidade que fez uma das suas últimas aparições públicas, na apresentação do programa das Festas da Cidade, no Convento de Santa Clara-a-Velha.
Entre as distinções, era comendador da Ordine al Mérito della Republica Italiana, comendador da Real Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa e Cavaleiro da Ordem Equestre do Santo Sepulcro.
O funeral de Aníbal Pinto Castro realiza-se hoje, às 11h00, da Igreja de Cernache para o cemitério local. As cerimónias fúnebres serão presididas pelo bispo de Coimbra, D. Albino Cleto."
In Diário de Coimbra de 9 de Outubro de 2010.

"Passageiro em Transito" de Cristóvão de Aguiar está a ser traduzido em ITALIANO, FRANCES, ROMENO, POLACO, , RUSSO, E BÚLGARO (e possivelmente Esloveno)


[...]A obra de escritores açorianos, CRISTÓVÃO DE AGUIAR, DIAS DE MELO, DANIEL DE SÁ, E VASCO PEREIRA DA COSTA, entre outros, está a ser estudada em mestrados e doutoramentos na Universidade de Constança (Constanz), na Roménia, e no Instituto de Estudos Ibéricos e Ibero-americanos da Faculdade de Novas Filologias da Universidade de Varsóvia, na Polónia, havendo já parcerias com tradutores colaboradores dos colóquios para a tradução da obra “O Passageiro em Transito de Cristóvão de Aguiar) ser traduzido em ITALIANO, FRANCES, ROMENO, POLACO, , RUSSO, E BÚLGARO (e possivelmente Esloveno). Espera-se que este trabalho esteja concluído dentro de dois anos, seguindo-se a tradução de Daniel de Sá (O Homem que queria ser Deus) e da poética de VASCO PEREIRA DA COSTA. Estas traduções serão, posteriormente, editadas naquelas línguas com o apoio do INSTITUTO CAMÕES (Portugal). [...]

Chrys Chrystello

Presidente da Comissão Executiva, Colóquios da Lusofonia, em artigo especial para o Mundo Lusíada.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Expresso das Nove 20.º aniversário: “Desafios dos Açores para o Século XXI”, publicados em livro, com um texto de Cristóvão de Aguiar.

Veja o texto aqui

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A edição, que reúne textos de 100 personalidades açorianas e comemora o 20º aniversário do Expresso das Nove, pode ser adquirida na Livraria Solmar.

O livro que assinala os 20 anos do Expresso das Nove já se encontra à venda na Livraria Solmar, em Ponta Delgada.

A publicação inclui a totalidade dos textos das 100 personalidades que participaram na edição especial do jornal, subordinada ao tema “Desafios dos Açores para o Século XXI”, que foi para as bancas no passado dia 26 de Março.

Da lista de personalidades que aceitaram pensar a Região e as suas potencialidades à luz de um mundo global nas décadas que se avizinham, constam nomes como os de Álvaro Monjardino, João Bosco Mota Amaral, José Medeiros Ferreira, José Manuel Monteiro da Silva, Mário Fortuna, Cristóvão de Aguiar, Gustavo Moura, entre muitos outros.

Todos os escritos estão agora disponíveis em livro de capa dura, que pode ser adquirido, em Ponta Delgada, pelo preço de 20 euros.

O Expresso das Nove foi fundado a 22 de Março de 1990, então com o nome de Jornal de Ponta Delgada.

Jornal Diario

2010-10-01 18:00:05

Cyrano de Bergerac

Cyrano de Bergerac
Eugénio Macedo - 1995

TANTO MAR

A Cristóvão de Aguiar, junto
do qual este poema começou a nascer.

Atlântico até onde chega o olhar.
E o resto é lava
e flores.
Não há palavra
com tanto mar
como a palavra Açores.

Manuel Alegre
Pico 27.07.2006