terça-feira, 21 de agosto de 2007

Miguel Torga, por Lapa


TRIBUTO


Leia-se em verso ou bela prosa,
Trás-os-Montes e seu memorial
Das suas "pétalas": perfume rosa
Tudo narrado de forma magistral.

Coimbra, cidade buliçosa
Dela ódio, amor colossal.
Exigente, bela e formosa
Também a cantaste sem igual

Lavrador de versos e prosas,
Foste, porém, poeta visceral.
E as colheitas tão dolorosas…

Teu arado esventrou Portugal!
Muito obrigado, Miguel Torga,
por tudo, teu fruto é imortal!

3 comentários:

Anónimo disse...

Este soneto é do Cristóvão de Aguiar?

Lapa disse...

Claro que não?

Lapa disse...

Claro que não!

Cyrano de Bergerac

Cyrano de Bergerac
Eugénio Macedo - 1995

TANTO MAR

A Cristóvão de Aguiar, junto
do qual este poema começou a nascer.

Atlântico até onde chega o olhar.
E o resto é lava
e flores.
Não há palavra
com tanto mar
como a palavra Açores.

Manuel Alegre
Pico 27.07.2006