quarta-feira, 27 de maio de 2009

Rui do Carmo recomenda as "Charlas Sobre a Língua Portuguesa", mas denuncia a existência de algumas gralhas no livro.

CHARLAS SOBRE A LÍNGUA PORTUGUESA. Alguns dos deslizes mais comuns de linguagem - mais um livro de Cristóvão de Aguiar, que ensina de forma divertida. Um auxiliar da navegação na língua portuguesa, cuja ortografia - cito - "dir-se-ia até que teria nascido para entisicar quem a estuda".
Sendo um livro sobre a língua, é pena que não consiga escapar à praga das gralhas, que vem invadindo o texto impresso. Cujo resultado chega a ser o de o autor se contradizer (cfr. páginas 75 e 77).
Cada novo livro de Cristóvão de Aguiar reconduz-me àquela que é, para mim, a sua obra marcante, a trilogia Raiz Comovida (I- A semente e a Seiva; II - Vindima de Fogo; III - O Fruto e o Sonho), acabada de publicar em 1981, exemplo maior de "literatura da regionalidade".

Rui do Carmo,in blogue Mar Inquieto.

3 comentários:

Anónimo disse...

é porque leu.

Anónimo disse...

Quem é Rui do Carmo?

Lapa disse...

Rui do Carmo.
53 anos.
Natural e residente em Coimbra.
Licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra, que intercalou com tertúlias de letras e militância política na OCMLP (“O Grito do Povo”), e concluiu como trabalhador-estudante.
A descendência vai por enquanto no segundo neto.
Magistrado do Ministério Público a caminho de 21 anos, contados da entrada no Centro de Estudos Judiciários.
Profissões anteriores: marteleiro de mar, técnico de exploração de telecomunicações e jurista nos CTT - Sector de Telecomunicações. Percurso ascendente, portanto.
Coleccionador de canetas, ruminante de poesia e eterno aprendiz de escriba.
Tímido e sem equipa de futebol preferida.
Foi docente e director-adjunto do Centro de Estudos Judiciários.
É Procurador da Republica no Tribunal de Família e Menores de Coimbra e Director da Revista do Ministério Público.
O último ordenado que recebeu teve o valor líquido de 3.186,35 euros, acrescido de subsídio de renda de casa de 675 euros.

Cyrano de Bergerac

Cyrano de Bergerac
Eugénio Macedo - 1995

TANTO MAR

A Cristóvão de Aguiar, junto
do qual este poema começou a nascer.

Atlântico até onde chega o olhar.
E o resto é lava
e flores.
Não há palavra
com tanto mar
como a palavra Açores.

Manuel Alegre
Pico 27.07.2006